Agentes de infecções hospitalares em unidades de terapia intensiva no município de Manaus
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas - Fundação Oswaldo Cruz
Faculdade de Medicina BR UFAM - FIOCRUZ Programa de Pós-Graduação em Patologia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3638 |
Resumo: | A infecção hospitalar (IH) representa um dos graves problemas de saúde pública no Brasil e no mundo, proporcionando o aumento de morbimortalidade de pacientes internados principalmente em UTI´s. Esse projeto tem como objetivo analisar os agentes bacterianos desencadeadores de IH de amostras clínicas de pacientes e lavados de mãos dos profissionais de saúde de 4 UTI´s do município de Manaus. A lavagem das mãos foi realizada em Caldo de Tripticaseina de Soja, foi incubado por 24h a 37ºC. Semeado em meio de cultivo para isolamento e identificação das bactérias. As amostras clínicas foram semeadas e identificadas nas mesmas condições dos lavados de mãos. De 294 amostras do lavado de mãos foram isoladas 244 bactérias, sendo as mais freqüentes Enterococcus fecalis (32,79%), Staphylococcus aureus (24,18%), Pseudomonas aeruginosa (7,79%), Burkolderia cepacia (5,33%), Enterobacter cloacae (4,51%), Klebsiella pneumoniae (4,51%) e outras (12,70%). Das 94 amostras coletadas de secreções de pacientes foram isoladas 94 bactérias, as mais freqüentes foram Staphylococcus aureus (39,36%), Pseudomonas aeruginosa (18,08%), Acinetobacter baumannii (4,25%), Enterobacter cloacae (3,19%), Enterococcus fecalis (4,25%), Serratia marcescens (9,57%) e outras (11,72%). Os patógenos isolados de maior freqüência de amostras clínicas e lavados de mãos foram avaliados quanto ao perfil de resistência pelo método de difusão em disco. Também foi realizado um estudo sobre os hábitos dos profissionais de saúde que possam ser considerados como fatores de risco para IH. Staphylococcus aureus isolados de amostras clínicas, mostraram um baixo índice de resistência aos antibióticos testados. Todos os outros microrganismos isolados dos lavados de mãos e de amostras clínicas mostraram uma elevada taxa de resistência a vários grupos de antibióticos, normalmente, utilizados no seu tratamento. O presente estudo avaliou a freqüência dos patógenos isolados de amostras clínicas e lavados de mãos e a presença de patógenos multi-resistentes a vários grupos de antibióticos testados, além de evidenciar a necessidade de implantar estratégias que desenvolvam maior conscientização e capacitação para o controle de IH |