Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rossi, Mariana de Cássia Artuni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192089
|
Resumo: |
Introdução: A presença de organismos patogênicos em ambiente hospitalar está principalmente relacionada ao grande fluxo de pacientes com infecções, e as superfícies ambientais contaminadas fornecem uma potencial fonte de transmissão de muitos patógenos associados à assistência à saúde. O controle da contaminação de superfícies por patógenos tem sido abordado pelo saneamento convencional, baseado no uso de descontaminantes e desinfetantes à base de produtos químicos, incluindo derivados de cloro, triclosan, clorexidina, álcool 70% e outros. Objetivo: Avaliar a eficiência de um dispositivo portátil com emissão de irradiação ultravioleta C (UV-C) na desinfecção de objetos de uso diário em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com exposição rápida e sem toque direto com a superfície. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo transversal, contendo 21 pacientes, sendo realizadas coletas por swab em três momentos: antes do atendimento fisioterapêutico, após o atendimento e uso da faixa pelo paciente e após a desinfecção da faixa, e cultivo em meio de cultura sólido de locais pré-definidos de uma faixa elástica de uso na rotina fisioterapêutica em UTI do Hospital Amaral Carvalho de Jaú/SP. A eficácia entre a desinfecção tradicional de superfícies com álcool 70% e aplicação de irradiação UV-C com dispositivo portátil foi comparada. Dois grupos foram avaliados: grupo controle, no qual foi realizada a desinfecção convencional com álcool 70% seguindo a rotina realizada pelos fisioterapeutas antes e após cada atendimento; e grupo irradiado, no qual foi realizada a desinfecção com o dispositivo de UV-C imediatamente após o atendimento. O dispositivo é composto por luz UV-C (254 nm), com irradiância de 13 mW/cm2 a uma distância de 1 cm da superfície. A dose de luz para 60 segundos de irradiação foi de 0,78 J/cm2. Resultados: Tanto o álcool 70% quanto a luz UV-C foram eficientes na redução microbiana. Conclusão: Este estudo mostrou que o dispositivo pode ser introduzido em ambiente hospitalar para a desinfecção de superfícies de serviços de saúde, pois apresentou eficácia estatisticamente semelhante ao método de desinfecção padrão na eliminação de microrganismos. Novos estudos em ambiente hospitalar são necessários para avaliar a resposta microbiológica em diferentes tempos de exposição à irradiação pelo dispositivo. |