Avaliação de desempenho do estudante - ADE: uma análise da alfabetização da rede pública municipal de ensino de Manaus-Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Lira, Francinetti Martins
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1814941438947609, https://orcid.org/0000-0001-8039-2419
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Humanidades
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
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Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10307
Resumo: A Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), no ano de 2016, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), apresentou um resultado com mais de 50% não satisfatório. Uma problemática que gerou um alerta à sociedade e aos educadores de como as crianças estavam sendo alfabetizadas nas escolas públicas do Brasil. Esse resultado, nos conduziu a questionar qual a contribuição das avaliações externas da alfabetização para a melhoria da educação básica na rede pública municipal de Manaus? Com o objetivo de analisar os resultados das avaliações de alfabetização da ADE da Rede Pública Municipal de Ensino de Manaus nos anos de 2016, 2019 e 2021. Uma avaliação externa genuína da Rede Pública Municipal de Ensino de Manaus – Amazonas, e por serem anos estratégicos em que ocorreram mudanças na avaliação externa no Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). A pesquisa por ter uma abordagem qualitativa, caracterizou-se por ser descritiva de cunho documental, a fim de analisar a ADE destinadas à alfabetização e aos programas educacionais desenvolvidos após o resultado da ANA de 2016. Os quais identificamos o Programa Mais Alfabetização (PMALFA), do MEC e o Programa de Gestão de Alfabetização (PGA) da SEMED/Manaus. Ambos destinados às escolas que possuíam turmas de alfabetização, com o intuito de alfabetizar as crianças até no máximo o 3º (terceiro) ano do Ensino Fundamental como determina a meta nº 5 do Plano Nacional de Educação (PNE) Lei 13.005/2014. O resultado apresentou que, embora o poder público tenha investido em programas educacionais direcionados às escolas consideradas vulneráveis, e a SEMED em realizar avaliações sistemáticas para monitorar o processo de ensino e aprendizagem na alfabetização das crianças na sua rede de ensino, tais políticas pouco contribuíram para o processo de ensino e aprendizagem, tendo em vista as avaliações do SAEB sinalizarem resultados não satisfatórios nas avaliações dos anos de 2019 e 2021. À vista disso, a alfabetização ainda necessita de muito investimento público e compromisso dos governantes em assegurar a permanência das crianças na escola e a garantia que sejam alfabetizadas na idade certa. Bem como, subsidiar formação continuada aos professores alfabetizadores, já que estes desenvolvem o seu trabalho na educação básica. Assim como, as avaliações externas não serem alvo de disputa de ranqueamento entre escolas municipais e estaduais, mas que as políticas públicas sejam direcionadas para a melhoria da educação pública brasileira.