Crescimento e morfometria de Bertholletia excelsa Bonpl. 20 anos após o plantio: efeito do espaço vital de crescimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Rafael Gonçalves de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6740412558427032, https://orcid.org/0000-0002-1019-3710
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9587
Resumo: O espaçamento ou densidade de plantio (denominados aqui de espaço vital de crescimento) constitui um dos principais fatores que afetam o crescimento e a produção dos plantios florestais. A castanheira-da-amazônia (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie nativa, de reconhecido valor socioeconômico e ecológico e tem sido amplamente utilizada em diferentes sistemas de plantio. Entretanto, os efeitos do espaço vital em plantios de produção de B. excelsa ainda foram pouco investigados. No presente estudo, o objetivo foi verificar os efeitos do espaço vital (EV) analisando informações de sobrevivência, crescimento e morfometria de B. excelsa em plantio de produção. Para tanto, um ensaio experimental com seis espaços vitais de crescimento (12 m²; 16 m²; 20 m²; 25 m²; 30 m² e 36 m²) foi analisado após 20 anos do plantio. As principais variáveis analisadas foram: sobrevivência, diâmetro à altura do peito (DAP), altura total, produção de biomassa aérea, volume comercial de fuste, área de projeção da copa (AC), comprimento (L) e diâmetro da copa (DC), área foliar (AF), área foliar específica (AFE) e os índices morfométricos grau de esbeltez (GE), proporção de copa (PC), índice de abrangência (IA), índice de saliência (IS) e formal de copa (FC). As taxas de sobrevivência foram superiores a 70% em todos os espaçamentos. A variação do espaço vital influenciou o crescimento em DAP, a biomassa, o volume, as características de copa e os índices GE, PC e IA, mas não teve relação com o crescimento em altura e os índices IS e FC. A AFE variou significativamente entre as diferentes seções da copa e diminuiu com o aumento de EV Aproximadamente 80% da biomassa aérea individual foi particionada para os fustes nos diferentes espaços vitais. Os resultados demonstram que após 20 anos de plantio B. excelsa possui padrões de crescimento e morfometria diferenciados em resposta à variação no espaço vital.