“Nós, Ticuna, temos que cuidar da nossa cultura”: um estudo sobre o ritual de iniciação feminina entre os Ticuna de Umariaçú I, Tabatinga, Alto Solimões (AM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Costa, May Aniely Moura da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1602403219532314
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5421
Resumo: Este trabalho analisa o maior ritual de iniciação feminina realizada entre os Ticuna, a Festa da Moça Nova. Os Ticuna estão distribuídos na área da tríplice fronteira Brasil, Peru e Colômbia, contudo a maior parte das comunidades encontra-se ao longo do rio Solimões (AM). Além de apresentar a etnografia de um ritual realizado na comunidade indígena Ticuna de Umariaçú I/ Tabatinga (AM), a presente pesquisa analisa e descreve uma “possível” tradução dos cantos do ritual da Moça Nova, a fim de compreender como este ritual dos índios Ticuna está inserido em suas vidas. Como resultado final, o estudo adverte sobre a pouca ocorrência de rituais realizados nesta comunidade a cada ano, registra a baixa quantidade de cantos entoados e observa que poucos participantes conhecem e conseguem acompanhar esses poucos cantos. Assim sendo, o trabalho contribui para explicitar como o desaparecimento do ritual poderá impedir a compreensão das formas pelas quais os cantos aparecem na vida deste grupo e de como estes índios pensam e classificam seus cantos no âmbito do ritual.