A influência do processo Educacional na qualidade de vida dos idosos a luz da teoria do autocuidado de orem.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Pará
Faculdade de Enfermagem Brasil UFAM - UEPA Programa de Pós-graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4031 |
Resumo: | Com a mudança do perfil demográfico da população o envelhecimento tornou-se um tema discutido diariamente, diversas são as ações pautadas na Política Nacional do Idoso e envelhecimento ativo com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos envelhecentes, dentre estas ações está a educação do idoso, que tem como objetivo principal, promover a saúde e como consequência o autocuidado; A universidade aberta da terceira idade surge como o lugar propicio para discutir as demandas dos idosos, bem como inseri-los no método educacional, abordando temas pertinentes e promovendo a qualidade de vida. Este trabalho tem como objetivo analisar a influência do processo educacional na qualidade de vida dos idosos a luz da teoria do autocuidado de Orem. Trata-se de um estudo transversal, descritivo com abordagem quanti-qualitativa que lança mão do método de triangulação de dados; Os participantes do estudo foram 131 idosos frequentadores das oficinas relacionadas a saúde da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnaTI), que responderam a dois instrumentos de coleta de dados, um questionário sobre o perfil sociodemográfico, socioeconômico, socioeducativo e sociocultural dos idosos, o questionário de qualidade de vida do Whoqol , destes, 11 idosos responderam ainda um roteiro de entrevista. Os dados demonstraram que os idosos participantes das oficinas de saúde da UnaTI, são em sua maioria mulheres, (86,3%), com idade média de 66,7 anos, sem conjugue (65,9%), tendo de 01 a 03 filhos, residindo em lares próprios, multigeracionais, ganhando de 01 a 03 salários mínimos. Quanto a qualidade de vida os resultados encontrados indicam a autopercepção de qualidade de vida como “boa” com uma representação de (69,4%), no dominio ambiental (67,7%), no dominio psicológico (67,7 %) e no dominio de relações sociais (67,1%), indicando uma boa qualidade de vida dos idosos. A busca por amizades, ocupação do tempo livre, fuga da solidão, busca por educaçao em saúde, busca por ânimo e amenização de problemas familiares e de saúde, se constituiram em motivos que levam o idoso a entrar na UnaTI Quanto as vivências do idoso, dentro do processo educacional os resultados encontrados foram: conforto, sensação boa por sentir-se suportado, sensação boa por sentir-se respeitado por seus limites, percepção de direitos infrigidos, dificuldade de aprendizado e sensação de inseguraça. Quanto as modificações realizadas por meio da influência do processo educativo, foram identificados o sentimento de superação de medos e problemas familiares, a elevação da autoestima, e a sensação de autorealização. Diante das questões discutidas no estudo,é notorio a melhoria da qualidade de vida, as mudanças de hábitos e a realização do autocuidado, incentivado durante o processo educacional, que proporciona ao idoso conhecimentos para que o mesmo identifique suas necessidades e prátique o,segundo a teoria de Dorothea Orem, que trabalha a promoção do autocuidado por meio da difusao de práticas educativas que proporcionem a melhoria da qualidade de vida. Nesse cenário o enfermeiro é o profissional mais capacitado para poder atuar como coordenador identificando as especificidades do idoso para posteriormente trabalhar o método mais adequado, que promova de maneira correta o autocuidado, podendo se basear em teóricos como Orem, pois sua premissa é que a população idosa deve ser orientada de que o principal responsável por sua saúde é ela própria. |