Práticas de autocuidado em saúde entre idosos da comunidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: FLORIANO, Daniela Rosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1030
Resumo: O estilo de vida, comportamento e subjetividade são fatores significantes para escolhas saudáveis no processo de envelhecimento, assim as pessoas que se cuidam pretendem viver mais e melhor, destacando, as ações de autocuidado como aspecto representativo. Objetivou-se descrever as características sociodemográficas, econômicas e de saúde dos idosos comunitários de Uberaba-MG; identificar as práticas de autocuidado em saúde; verificar a associação das variáveis sociodemográficas com as variáveis relacionadas à saúde e com as práticas de autocuidado em saúde dos idosos. Estudo com abordagem quantitativa; tipo inquérito domiciliar; analítico, transversal e observacional, desenvolvido com 808 idosos na zona urbana do município de Uberaba-Minas Gerais. Utilizaram-se os instrumentos: Mini Exame do Estado Mental, Questionário de Atividades Funcionais, Escala de depressão geriátrica abreviada, Questionário Brasileiro de Avaliação Funcional e Multidimensional, Questionário Internacional de Atividade Física adaptado, Questões sobre consulta de rotina e exames preventivos, Instrumento de Avaliação da Atitude Frente à Tomada dos Remédios. Procedeu-se à análise com os testes qui-quadrado e o modelo de regressão logística múltipla (p<0,05). Predominaram idosos do sexo feminino; com 70 |-|79 anos, renda mensal individual de ≤ 1 salário mínimo; 0 |-| 4 anos de estudo, sem companheiro e mora sozinho. Sobre as variáveis relacionadas à saúde, prevaleceu os idosos sem indicativo de presença de sintomas depressivos, sem declínio cognitivo, 5 ou mais morbidades, sendo a mais prevalente hipertensão arterial sistêmica, com presença de morbidades em antecedentes familiares e autopercepção de saúde negativa. Em relação às variáveis relacionadas às práticas de autocuidado em saúde, houve maior percentual de idosos ativos, que realizaram consulta de rotina e exames preventivos. Concernente à realização de exames preventivos, a maioria realizaram exame no último ano, destes que realizaram prevaleceu-se os do sexo feminino, neste grupo a maioria não aderiram ao exame citopatológico, porém realizaram exame de mamografia e exames de rotina como hemograma e urina. Já o grupo do sexo masculino, apresentaram adesão positiva ao exame de próstata e aos exames de rotina. E por fim, sobre a atitude dos idosos frente à tomada de remédios, a sua maioria tomava algum remédio e apresentaram atitude positiva na adesão medicamentosa. Consolidaram-se como fatores associados ao indicativo de presença de sintomas depressivos: o sexo (p=0,026), escolaridade (p=0,034) e estado conjugal (p=0,002), à autopercepção de saúde: a renda (p=0,008), escolaridade (p=0,010), às morbidades autorreferidas: o sexo (p<0,001), faixa etária (p=0,051) e escolaridade (p=0,035), às morbidades em antecedentes pessoais: o sexo (p=0,003), faixa etária (p=0,016) e escolaridade (p=0,013), ao nível de atividade física: o faixa etária (p<0,001) e escolaridade (p=0,004), à realização de exames preventivos: a escolaridade (p=0,020). O presente estudo analisou as práticas de autocuidado em saúde entre idosos e fornece subsídios para o planejamento de ações de saúde e poderão auxiliar para o aprimoramento da assistência de enfermagem visando aumentar a adesão às práticas de autocuidado.