Reivindicando e negociando direitos: as trabalhadoras de Manaus na Justiça do Trabalho (1988-1999)
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8931 |
Resumo: | Este estudo busca analisar as reivindicações e estratégias de negociações das trabalhadoras de Manaus que moveram processos trabalhistas nas Juntas de Conciliação e Julgamento da Justiça do Trabalho, no período compreendido entre 1989 e 1999, um contexto marcado pelo desemprego estrutural e pelas modificações sociopolíticas do neoliberalismo, cujo efeito imediato foi a ampliação das formas de trabalho informal e desregulamentado. Para as trabalhadoras de Manaus, a materialização dessa política provocou o aumento exponencial da precarização das formas de trabalho, expressando-se na permanência e ampliação da presença dessas mulheres no setor de serviços. Compreendendo que a resistência é um aspecto inerente à vida das trabalhadoras de Manaus, elas percebem na Justiça do Trabalho um campo de resistência, onde suas reivindicações poderiam ser validadas e negociadas. Assim, estudamos por meio dos dissídios individuais trabalhistas, periódicos, relatórios estatísticos, dentre outras documentações aspectos do cotidiano de trabalho dessas mulheres. No mesmo sentido, investigamos nos interstícios dos processos trabalhistas e meandros das leis, como a Justiça do Trabalho dirimiu os conflitos protagonizados pelas trabalhadoras, buscando compreender como a cultura de resistência foi marcadamente vivenciada por elas. |