Avaliação da atividade anti-leishmania induzida por complexos metálicos de cobre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Chagas, Ana Flávia da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9449105364154913
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5132
Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana caracteriza-se como uma doença infecto-parasitária, não contagiosa, causada por parasitos do gênero Leishmania, que possui um ciclo de vida heteroxênico, alternando entre hospedeiros invertebrados e vertebrados. A leishmaniose é uma doença negligenciada e acomete 98 países, estimando 1,3 milhões de novos casos a cada ano. Os pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana podem apresentar quadro clínico diferenciado, sendo eles: a forma cutânea e mucocutânea. A forma cutânea é a mais frequente e mais amplamente distribuída, caracterizando-se por lesões localizadas na pele, podendo apresentar um quadro de cura espontânea, dependendo da resposta imune do hospedeiro e da espécie de Leishmania. A forma mucocutânea manifesta-se como lesões na mucosa, normalmente ulcerativas, podendo produzir lesões desfigurantes. No Brasil a leishmaniose apresenta-se endêmica, apresentando notificações de casos de leishmaniose em todos os estados. O medicamento de primeira escolha utilizado no Brasil é o antimoniato pentavalente de N-metilglucamina (Glucantime®) e sua administração é feita por meio de injeções diárias. Como drogas de segunda escolha estão estibogluconato de sódio (Pentostan®), isetionato de pentamidina, anfotericina B, anfotericina B lipossomal, miltefosina, entre outras. Apesar desses fármacos normalmente apresentarem eficácia, alguns problemas podem ser citados como a alta toxicidade que induz a uma gama de efeitos colaterais que muitas vezes impossibilitam a continuidade do tratamento e a resistência de algumas espécies de Leishmania. Nesse contexto faz-se necessário a busca por novas composições que apresentem atividade anti-Leishmania e com baixa toxicidade ao paciente. Com base em estudos sobre a atividade de complexos metálicos, principalmente com atividade antitumoral, tem-se visto a possibilidade de utilizar esses complexos para o tratamento de leishmaniose cutânea. Estudos tem demonstrado o potencial do cobre para o tratamento de patologias apresentando atividade promissora com ação antimicrobiana, antitumoral e anti-inflamatória. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade leishmanicida de seis complexos de cobre contra as formas promastigota e amastigota de Leishmania (Leishmania) amazonensis e Leishmania (Viannia) guyanensis, tendo os complexos [Cu(thp)4]PF6 e [Cu(PCN)(HBPz3] apresentado maior atividade leishmanicida, respectivamente.