Semi-síntese de derivados da elipticina e atividade antimalárica de isolados e infusões de Aspidosperma vargasii
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas BR UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3313 |
Resumo: | O aumento de casos de resistência aos antimaláricos comuns cloroquina e TCA (Tratamentos Combinados baseados na Artemisinina) favorece a busca por novas substâncias com atividade antiplasmodial. Em 2007, o Laboratório de Princípios Ativos da Amazônia (LAPAAM) do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) descobriu a atividade antimalárica in vitro contra Plasmodium falciparum do alcaloide indólico elipticina (10). Um levantamento bibliográfico revelou que diversos alcaloides indólicos de estruturas relativamente simples possuem atividade antimalárica in vitro e in vivo. No presente estudo, substâncias relacionadas estruturalmente a 10 foram obtidas por isolamento ou semi-sintése e sua atividade antimalárica in vitro foi investigada. 10 e 2-metil-1, 2, 3, 4-tetraidroelipticina (12) foram isoladas a partir dos extratos alcalinos das cascas de carapanaúba (Aspidosperma vargasii, Apocynaceae) por cromatografia em coluna. Análise por UPLC-ESI-MS revelou a presença de 10 e 12 em uma infusão das cascas de A. vargasii. As reações de nitração (HNO3/HOAc) e bromação (Br2/CHCl3) utilizando 10 como material de partida levou à formação dos produtos de substituição eletrofílica aromática 7-nitroelipticina (20, substância inédita) e uma mistura 3:1 de 7,9- dibromoelipticina (17, substância inédita) e 9-bromoelipticina (18), respectivamente. Todas as substâncias inibiram a cepa K1 de P. falciparum in vitro apresentando valores de IC50 de 0,19 (10); 1,10 (12); 0,43 (20) e 0,30 (17+18) μg/mL. As substâncias 10, 12, 17, 18 e 20 não exibiram toxicidade para fibroblastos humanos (IC50 > 50 μg/mL). 10 via oral exibiu elevada atividade in vivo no teste de supressão de 4 dias contra P. berghei em camundongos e inibiu em 92 % a parasitemia no quinto dia na dose de 10 mg/kg/dia. Futuramente, 17, 18 e 20 deverão ser preparados em maior quantidade e avaliados para atividade antimalárica in vivo. |