São Sebastião do arraial e do terreiro: territorialidades urbanas e as festas de santo em Parintins (AM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Figueiredo, Carly Anny Barros
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5991842176013396
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5856
Resumo: Este trabalho apresenta resultados da pesquisa sobre as Festas de São Sebastião realizadas na paróquia católica e em um terreiro de umbanda, na cidade de Parintins (AM). Busca compreender qual a relação simbólica vivenciada por católicos e umbandistas nas festas de São Sebastião e a relação construída pelos interlocutores relativa ao território conquistado por via da ocupação de terras dos atuais bairros que, atualmente, fazem parte da paróquia. Nesse contexto, observou-se as expressões da memória coletiva pelos devotos nas duas festas (católica e umbandista), como base para comportamentos e atitudes dos indivíduos de cada comunidade religiosa, na qual se constrói laços de identidade entre os grupos com seus territórios e com o santo. A metodologia utilizada ancorou-se na revisão bibliográfica, estabelecendo-se uma interlocução com os autores pesquisados, bem como aportou na pesquisa etnográfica junto aos interlocutores da Paróquia, do Terreiro e participantes das ocupações territoriais. O locus da pesquisa são as comunidades católica e umbandista, localizadas nos bairros componentes da paróquia do Santo, Itaúna e Jacaréacanga, e resgata, pela memória coletiva, a conquista da casa própria, na década de 1990 e ano de 2012. Por fim, o estudo interpreta, simultaneamente, a realção entre os moradores que, pela crença, conceberam São Sebastião como padroeiro, benfeitor de conquistas junto ao território pelo qual lutaram e a resitência do movimento social parintinense na luta pela conquista da terra. Assim, as festas se tornaram lugar de memória, de construção de identidade coletiva e atualização de um passado que pertence à cidade, capaz de atribuir sentimento identitário territorial, sociais e religioso aos grupos.