As dinâmicas socioambientais dos professores camponeses da Escola Municipal Professora Francisca Góes dos Santos, Careiro da Várzea-Am
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9596 |
Resumo: | Inicia-se esta dissertação tomando emprestadas as frases da escritora Cora Coralina “O saber a gente aprende com os mestres e os livros. A sabedoria se aprende é com a vida e com os humildes” e a letra da música dos compositores Alexandre Magno Abrão & Thiago Raphael Castanho, que diz que “Seremos donos do nosso amanhã se estivermos unidos”. Nesse sentido, falar da Amazônia é sinônimo de complexidade, pois o saber, o conhecer e o desconhecido sempre estão estampados nos rios, na floresta e na terra. Para ter certa compreensão desses saberes, buscaram-se as literaturas especializadas que tratam da educação em nível de Brasil. Feito o levantamento da literatura, atravessou-se para a margem direita do rio Amazonas-Solimões para identificar as escolas sediadas na cidade de Careiro da Várzea – Amazonas, das quais duas estão na sede municipal; e duas, em áreas rurais. Para investigar o problema da pesquisa, focou-se no seguinte objeto: analisar as principais dinâmicas socioambientais dos professores camponeses da Escola Municipal Professora Francisca Góes dos Santos, na Comunidade de São Francisco de Assis, da Costa da Terra Nova, em Careiro da Várzea. Nas três escolas do município foram realizadas somente observações e conversas informais; já na Escola Municipal Francisca Góes dos Santos as observações foram intensivas. Para a coleta das assertivas, o campo metodológico abrangeu formulário semiestruturado, entrevistas formais, informais, ajuris de rodadas de conversas, além das anotações na caderneta de campo; e foram realizadas quatro idas ao campo, nos anos de 2021, 2022 e 2023, intercalando os períodos de seca e de cheia do rio Amazonas. Após as coletas de campo, foram feitas as compilações das fontes empíricas e teóricas. Conclui-se que, das 42 (quarenta e duas) assertivas, em 30 (trinta) delas houve repetições dos elementos; e em 12 (doze) não ocorreu essa repetição. Assim, conforme as dinâmicas socioambientais retratadas na voz da poetisa Cora Coralina, o saber acontece quando há a interação entre as pessoas e o ambiente; já o educador Paulo Freire sustenta que só é possível entender o desconhecido se houver a humildade de escutar. Nesse sentido, os professores camponeses seguem a linha dos ODS da ONU no que tange à educação continuada, pois todos têm graduação, especialização; alguns com mestrado e doutorando em Universidade pública. |