Estoque de necromassa em floresta não manejada e manejada no estado do Amazonas
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5777 |
Resumo: | A necromassa consiste na matéria orgânica morta em ecossistemas florestais. A não quantificação deste componente da vegetação pode levar a uma subestimativa do carbono disponível em florestas tropicais. Desta forma o objetivo deste trabalho foi avaliar o estoque de necromassa em uma floresta não manejada e uma manejada comercialmente no estado do Amazonas. A coleta de dados foi realizada nos municípios de Rio Preto da Eva (floresta não manejada) e Itacoatiara (floresta manejada). Foi realizada a cubagem de troncos caídos, medição do diâmetro e altura residual de árvores mortas em pé e classificação do grau de decomposição de indivíduos com diâmetro mínimo de 10 cm. Foram estimados o volume, peso e carbono da necromassa e feita a comparação entre área não manejada e área manejada, assim como a influência da intensidade de exploração no estoque. Utilizou-se, ainda, dados de inventário florestal contínuo para comparação entre as estimativas de carbono feitas a partir da taxa de mortalidade com as verificadas em campo. A partir dos dados da cubagem foram ajustados quatro modelos volumétricos para a necromassa. A floresta não manejada apresentou 67,0 ± 29,7 indivíduos mortos por hectare, volume médio de 44,41 ± 16,19 m3 ha-1, peso igual a 40,80 ± 11,17 Mg3 ha-1 e 20,67 ± 8,20 Mg3 ha-1 para o carbono. Na floresta manejada observou-se média de 102,2 ± 8,2 indivíduos por hectare, volume total de 72,46 ± 10,93 m3 ha-1, peso igual a 66,19 ± 9,56 Mg3 ha-1 e 32,09 ± 4,64 Mg3 ha-1 de carbono. Houve diferença para todas as variáveis na comparação entre a floresta não manejada e a manejada, onde esta apresentou estoque até 63,2% superior à primeira. Quanto à influência da intensidade de exploração, observou-se diferença apenas para o número de indivíduos entre a unidade de produção com maior intensidade e a floresta não manejada. Não se observou diferença entre as estimativas de carbono a partir da mortalidade em inventários contínuos e as obtidas com a coleta em campo. O ajuste dos modelos volumétricos obteve apenas um modelo com média precisão para a área não manejada, os demais apresentaram altos índices de erro. Os resultados obtidos mostram que as atividades de manejo florestal proporcionaram um maior estoque de necromassa, entretanto a intensidade de exploração não exerceu grande influência. As estimativas geradas por inventário florestal contínuo foram suficientes para conhecer o carbono disponível na floresta. O modelo de Schumacher-Hall foi o que apresentou melhor ajuste para a necromassa total nas duas áreas. |