Descrição do perfil hormonal de matrizes e reprodutores de tartaruga-da-Amazônia (Podocnemis expansa, Schweigger, 1812) em cativeiro no Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lopes, Tayanne da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0354848436747797
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Recursos Pesqueiros
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8641
Resumo: Informações sobre a biologia reprodutiva de Podocnemis expansa são cruciais para fins de manejo em cativeiro. Com isto, objetivou-se descrever as características reprodutivas, biométricas, ambientais e relacionar os níveis de hormônios esteroides gonadais circulantes e perfil bioquímico do plasma com os estados reprodutivos de P. expansa em cativeiro no Amazonas. Foram coletadas 167 amostras de sangue, nos quatro (4) épocas dos estados reprodutivos: março (vitelogênese), maio (acasalamento), agosto (assoalhamento) e outubro-novembro (desova) de machos e fêmeas em um criador comercial no Iranduba. Também registramos informações biométricas dos adultos, dos ninhos e filhotes. Além de acompanhamento do período embrionário, eclosão e sexagem de filhotes. Em cada coleta foram coletados dados ambientais de pH, DBO e temperatura da água e da praia. Nas análises hormonais foram realizadas dosagens para testosterona e estradiol, pela técnica ELISA e análises bioquímicas (proteínas totais, cálcio, colesterol, triglicerídeos, glicose, sódio e potássio). Com isso, para condições ambientais, observou-se que os teores de pH e DBO variam ao longo ciclo reprodutivo para P. expansa criadas em cativeiro. Não houve variação no tamanho e peso de fêmeas e machos ao longo do ciclo reprodutivo, em contrapartida houve diferença no tamanho e peso dos ovos. O tamanho do animal teve influência no número de ovos e tempo de incubação dos filhotes. Para os resultados hormonais, o estradiol variou igualmente em fêmeas e machos, com picos na vitelogênese. Não houve diferenças significativas entre os teores de testosterona em ambos os sexos. Dentre os parâmetros bioquímicos, os teores de colesterol e triglicerídeos variaram, em fêmeas, tiveram suas maiores médias entre as fases de vitelogênica e acasalamento. Nos machos houve variações apenas para triglicerídeos, com aumento na desova. Para glicose também houve variância, nas fêmeas os teores foram menores no assoalhamento e nos machos houve aumento no estado de vitelogênese. Assim como houve produtivo, nos níveis de proteína total em fêmeas e machos. Que de maneira semelhante apresentaram maiores teores na fase da desova em ambos os sexos. Diferenças significativas nos níveis de cálcio foram observadas apenas em machos. Alterações nos níveis de sódio foram encontradas em fêmeas e machos, com picos na vitelogênese. Os níveis de lipídios circulantes estão significantemente associados positivamente à relação E2:T em fêmeas. Os resultados obtidos neste estudo poderão subsidiar outros estudos com fins de indução de desova e melhor gestão de manejo em cativeiro.