Análise da exploração florestal de espécies nativas na Amazônia Ocidental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Takeda, Werley Masanori
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3768137341214112
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4078
Resumo: O setor madeireiro tem contribuído de forma crescente com a economia do país e se mostra como uma importante e promissora atividade econômica. No Brasil a atividade ganha maior relevância devido as suas reservas de florestas tropicais internacionalmente reconhecidas como as maiores do mundo. Embora a região disponha de ativos florestais abundantes que representam um enorme potencial para a exploração florestal madeireira sustentada, observase o aumento do desmatamento. Na tentativa de coibir a exploração ilegal e conter o desmatamento, o poder público desenvolveu um mecanismo de controle eletrônico dos produtos e subprodutos florestais, o qual serviu como fonte primária de informações, a fim de diagnosticar o setor florestal na Amazônia Ocidental, entre 2007 e 2013. Como resultados importantes para manejo florestal, destacaram-se a: 1) relevância das pequenas propriedades; 2) predominância de projetos em regiões não sujeitas a inundações e com ocorrência de pelo menos 3 meses secos; e 3) maior inclinação dos municípios ao perfil de desmatamento em detrimento da produção florestal. Para a atividade de desmatamento observou-se: 1) maior relevância das pequenas propriedades; e 2) concentração e importância da atividade em Roraima e no Acre. Quanto ao consumo de madeira evidenciou-se a importância de municípios integrantes das fronteiras madeireiras intermediária e antiga, bem como a preferência por madeiras com características muito similares de densidade e destinação de uso. Por fim, conclui-se que a atividade de manejo florestal apresentou um crescimento de até 2,71 vezes, ao longo do tempo do estudo, enquanto a atividade de desmatamento decresceu até 13,31 vezes, no mesmo período. As propriedades com até 500 ha apresentaram-se mais representativas para ambas atividades. A maior parte dos projetos de manejo florestal se localiza em regiões que apresentam, pelo menos, três meses secos. Os municípios analisados apresentam-se mais inclinados ao desmatamento, em detrimento da produção madeireira manejada. As atividades florestais localizam-se próximas as infraestruturas de transportes, sejam elas naturais ou construídas. A avaliação da similaridade demonstrou a formação de agrupamentos constituídos principalmente por municípios do mesmo estado.