Otoni Mesquita -1979-1989: arte contemporânea e subversão
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8209 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo apresentar um recorte do percurso artístico do artista amazonense Otoni Mesquita, na década de 1979 a 1989, para compreender as influências históricas e estéticas e como ele foi capaz de lançar luzes sobre o imaginário coletivo da Amazônia. O trabalho é abordado sob uma perspectiva interdisciplinar, perpassando áreas como arte, história, filosofia, sociologia e ciências econômicas. Em conjunto com a abordagem qualitativa, a pesquisa analisa o retrospecto da sociedade manauara no período do recorte histórico citado, resgatando as principais bases teóricas do artista, os temas que utiliza com frequência, a presença e os significados do feminino em seu trabalho, assim como suas correlações com hábitos, costumes e tradições dos povos amazônicos. O caminho percorrido na pesquisa possibilitou e possibilita uma visão sobre como a arte amazonense necessitou e necessita ser, por muitas vezes, validada fora de sua região para então ganhar visibilidade. No entrelaçamento dos dados coletados: as representações de Manaus reconstruindo organizações políticas populares e estudantis, a reunião de grupos reestruturando a noção de liberdade pela arte e pela resistência da representatividade do povo amazônico, ressignificando mais do que matas, indígenas e animais silvestres, mas sim uma grande comunhão de povos que encontraram um meio de viver e sobreviver a partir de sua cultura. |