Efeito do congelamento na estabilidade da castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa HBK)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Costa, Juliana Santos Gualberto da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7919484722993167
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Oil
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8443
Resumo: A castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa HBK) e seus produtos ganharam espaço significativo no cenário comercial, sendo consumido pela população brasileira e mundial. A amêndoa contém cerca de 60% de óleo e propriedades de alto valor nutritivo, porém tem como fator limitante, a rápida deterioração. As indústrias de castanha-do-Brasil, buscam soluções para evitar a perda do produto devido as condições de armazenamento e ação de enzimas que atuam na degradação dos lipídeos presentes nas amêndoas, ainda no início do processamento melhorando assim a vida de prateleira dos produtos. Devido à importância econômica da amêndoa sob outra forma, além da desidratada, a castanha-do-Brasil congelada foi submetida a duas técnicas de congelamento e avaliada a cada 30 dias durante 6 meses, quanto às características, composição centesimal e a estabilidade. As amostras foram submetidas ao congelamento rápido (-25°C) e ao congelamento lento (-18°C) e armazenadas em baixas temperaturas durante 6 meses. Visualmente as amêndoas de castanha-do-Brasil possuíam características próximas as da fresca (sem desidratação). O índice de acidez e índice de peróxido, analisados a partir do óleo da castanha, são tidos como um dos principais parâmetros para avaliação da qualidade da castanha-do-Brasil e os resultados obtidos demonstram que os dois métodos de congelamento foram eficientes e mostrou-se um bom método de conservação uma vez que os resultados desses índices se mantiveram bem abaixo do limite máximo estabelecido pelas legislações, configurando estabilidade do produto durante tempo de armazenamento. Após as análises estatísticas verificou-se que não houve diferença significativa entre os dois tipos de congelamento (P > 0,05) nas análises de umidade, atividade de água, lipídios, índice de acidez e índice de peróxido, demonstrando ambas as técnicas podem ser utilizadas conforme a necessidade e disponibilidade do frio. Os resultados são interessantes para a indústria alimentícia, com a castanha-do-Brasil congelada como um potencial novo produto e para o consumidor final que deseja de conservar as caraterísticas dessa noz sem prejuízos a sua qualidade.