Expressão do receptor de estrogênio nos bócios submetidos à tireoidectomias em Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Anjos, Gecildo Soriano dos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4096028355508656
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Institutos de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4490
Resumo: O bócio é uma condição clínica caracterizada pelo aumento da glândula tireoide à custa de nódulo(s), palpável ou não, cuja incidência, em geral varia de 4% a 7%, principalmente em mulheres. É endêmico na Amazônia, e problema de saúde pública. Objetivo: Avaliar a imunoexpressão do receptor de estrogênio (RE) de forma qualitativa em peças cirúrgicas com o diagnóstico histopatológico de bócio de pacientes submetidos à tireoidectomias na cidade de Manaus/AM. Métodos: Selecionaram-se quarenta e nove pacientes com diagnóstico histopatológico de bócio e, a partir de seus blocos de parafina, foi avaliada a expressão do receptor de estrogênio (não específico) por imuno-histoquímica com a técnica da streptoavidinabiotina- imunoperoxidase e anticorpos primários anti-RE. A análise estatística utilizou o teste não paramétrico exato de Fisher, com nível de significância de 5%, e o Coeficiente de correlação de Pearson. Resultados: Quarenta e sete (95,9%) pacientes mostraram-se negativos para o receptor de estrogênio, enquanto que dois (4,1%) apresentaram imunoexpressão positiva. Trinta e oito (84,45%) pacientes eram do sexo feminino e sete (15,6%) do gênero masculino. A maioria dos pacientes encontravam-se na faixa etária de 42 a 52 anos (19 pacientes), enquanto que a minoria (dois pacientes) estavam acima de 74 anos de idade. A idade mínima entre os pacientes foi de 31 anos e a idade máxima de 87 anos, com média de aproximadamente 53 anos. Não foi encontrada significância estatística (p-valor: 0,732) ao correlacionar-se o gênero dos pacientes com a imunoexpressão positiva do receptor de estrogênio. Houve uma correlação razoável negativa (Correlação de Pearson – 13,9%) entre a análise imuno-histoquímica e a idade dos pacientes, no qual os dois pacientes RE positivos encontravam-se dentro da faixa etária (de 42 a ix 52 anos) de maior incidência (42,6% dos pacientes). Conclusão: não existe uma relação direta entre o desenvolvimento do bócio e a presença do receptor de estrogênio na glândula tireoide; não foi possível correlacionar a expressão do receptor de estrogênio com o gênero dos pacientes devido à baixa casuística dos pacientes masculinos (sete) comparados com os femininos (42).