Bahsamori: o tempo, as estações e as etiquetas sociais dos Yepamahsã (Tukano)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5648 |
Resumo: | Esta dissertação trata-se sobre o Bahsamori, que faz parte do tripé do conhecimento dos Yepamahsã, Ukũse kihti, Bahsese e Bahsamori. Cada uma delas possui vasta literatura, e para ser um dos conhecedores do tripé do ukũse Tukamo, os Yepamahsã vem acompanhando desde a concepção e orientando os seus filhos visando que sejam especialistas em cada uma delas. Por isso que, em uma comunidade os velhos conhecedores são Kumu, Yai e Baya. O trio é considerado o alicerce de uma comunidade. O trio de especialista são conhecedores e usam o bahsese e trabalha cotidianamente visando o bem estar da comunidade, uma delas é visitar as famílias, caso encontrem alguém que esteja doente, o especialista lança mão de bahsese. O escopo do Bahsamori é mostrar qual a relevância que o velho conhecedor, o Baya, possui para conduzir uma comunidade. Este por sua vez foi amaneirado desde a sua infância e na juventude treinado para conhecer a astronomia tukana. Portanto, conhecer a astronomia faz parte do Baya orientar todos os afazeres do cotidiano dos Yepamahsã. A cada estação sempre é conhecida por meio de bioindicadores, e o Baya por sua vez a partir destes bioindicadores orienta os seus comunitários para o trabalho do roçado da construção de armadilhas de pesca e de caça, e também da pesca de piracema e por fim para celebrar todo acontecimento promove o póose, ou seja, o dabucuri, com seus parentes e vizinho próximos, que são seus cunhados e sogro. Para assimilar esta dissertação esta dividida em Introdução dois capítulos e consideração final. O que mais contribuiu para construção desta dissertação foram os mitos, porque quando se trata do conhecimento dos Yepamahsã, os mitos são de suma importância e o bahsamori esta inserido nos mitos. No entanto a pesquisa sobre o Bahsamori possibilitou que o conhecimento dos Yepamahsã continua vigorando cada vez mais. Muitos acreditavam que, com a chegada do calendário cristão por meio dos primeiros missionários, a vida pacata dos Yepamahsã tinha sido trave de olvidamento do Bahsamori. Contudo encontra-se sobre a responsabilidade de alguns velhos conhecedores, que por sua vez para manter o conhecimento usam a escrita espontaneamente. |