Sustentabilidade ambiental e caracterização socioeconômica de um assentamento rural no sul do Amazonas
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9408 |
Resumo: | Este trabalho teve por objetivo averiguar a caracterização socioeconômica do assentamento e caracterizar o nível de sustentabilidade ambiental do Assentamento São Francisco, em Canutama-AM. A metodologia utilizada foi a aplicação de questionários aos chefes das famílias locais, e para interpretação dos resultados foi utilizada análise de multicritério através da análise de contexto, estruturação e avaliação. Os resultados mostram que apenas uma pequena porcentagem dos lotes está com seus moradores presentes no local, muitos estão pagando caseiros para cuidar do local ou repassando suas terras, pois a falta de assistência e fiscalização estão deixando grandes brechas. Dos que residem no local 68% são naturais de Rondônia; 36% vivem da agricultura familiar, com uma média salarial de 1 a 3 salários mínimos. O extrativismo está minimamente presente entre os participantes da pesquisa; 76% dos ecossistemas presentes entre os lotes estão com sua mata de topo preservados, porém ao longo das estradas é possível ver o desmatamento presente em grandes campos abertos para a criação de gado ou plantio. Desta forma pode-se observar que os comunitários que se adaptaram a esta região, gostam do estilo de vida e possuem certa autossustentabilidade, alguns atuam no extrativismo, outros vendem o produto produzido localmente para vizinhos e em poucos casos, existem vendas para compradores na cidade. As famílias produzem cupuaçu, açaí, macaxeira, guaraná para venda, e criam para consumo como porco e algumas aves. Há uma presença equilibrada entre os gêneros dos chefes de família, sendo estas compostas por até 6 pessoas; 64% são casados, 64% autoconsideram pardas, e 35% possuem o fundamental incompleto. Grande parte dos entrevistados está no máximo a 5 anos no projeto de assentamento, o que não nos permite saber o futuro desse assentamento. |