Sustentabilidade ambiental e caracterização socioeconômica de um assentamento rural no sul do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sardinha, Jéssica Vieira
Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/2012769641862574
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9408
Resumo: Este trabalho teve por objetivo averiguar a caracterização socioeconômica do assentamento e caracterizar o nível de sustentabilidade ambiental do Assentamento São Francisco, em Canutama-AM. A metodologia utilizada foi a aplicação de questionários aos chefes das famílias locais, e para interpretação dos resultados foi utilizada análise de multicritério através da análise de contexto, estruturação e avaliação. Os resultados mostram que apenas uma pequena porcentagem dos lotes está com seus moradores presentes no local, muitos estão pagando caseiros para cuidar do local ou repassando suas terras, pois a falta de assistência e fiscalização estão deixando grandes brechas. Dos que residem no local 68% são naturais de Rondônia; 36% vivem da agricultura familiar, com uma média salarial de 1 a 3 salários mínimos. O extrativismo está minimamente presente entre os participantes da pesquisa; 76% dos ecossistemas presentes entre os lotes estão com sua mata de topo preservados, porém ao longo das estradas é possível ver o desmatamento presente em grandes campos abertos para a criação de gado ou plantio. Desta forma pode-se observar que os comunitários que se adaptaram a esta região, gostam do estilo de vida e possuem certa autossustentabilidade, alguns atuam no extrativismo, outros vendem o produto produzido localmente para vizinhos e em poucos casos, existem vendas para compradores na cidade. As famílias produzem cupuaçu, açaí, macaxeira, guaraná para venda, e criam para consumo como porco e algumas aves. Há uma presença equilibrada entre os gêneros dos chefes de família, sendo estas compostas por até 6 pessoas; 64% são casados, 64% autoconsideram pardas, e 35% possuem o fundamental incompleto. Grande parte dos entrevistados está no máximo a 5 anos no projeto de assentamento, o que não nos permite saber o futuro desse assentamento.