Eu rio, ele ri, nós rimos: e na alegria a possibilidade de enfrentar a internação sob viés da fenomenologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Kennedy Ferreira da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4074406902226020, https://orcid.org/0000-0001-8536-2411
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9737
Resumo: A internação hospitalar é um dos momentos mais difíceis para todo aquele que, em decorrência do quadro nosológico apresentado, necessita de cuidados mais específicos levados à efeito no ambiente hospitalar. A Política Nacional de Humanização do SUS, preconiza em seus pressupostos a premência em modificar a forma de acompanhamento do paciente interno no sentido de praticar a humanização nos espaços, rotinas e atmosferas. Diante deste princípio, surge a proposta dos Acadêmicos da Alegria, desenvolvendo atividades lúdicas junto aos internos nas mais variadas instituições hospitalares na cidade de Manaus. Durante o desenvolvimento da proposta um dos questionamentos que surgem é o de como esta atividade é percebida pelas pessoas que estão internadas em ambiente hospitalar. Para responder o questionamento foi delineada uma pesquisa qualitativa utilizando-se de entrevista fenomenológica e o diário de campo. Os participantes foram 06 pessoas em tratamento de hemodiálise que receberam a visita do Acadêmicos da Alegria, na cidade de Manaus-AM. O local das entrevistas foi em um Hospital Referência em Hemodiálise, localizado na área centro-sul do município. A análise dos dados coletados seguiu as etapas do método fenomenológico de pesquisa preconizadas por Amedeo Giorgi, resultou em três categorias: 1. É nessa carne que eu sinto, olha lá, o palha-sou passar; 2. Tem palhaços, há alegria; 3. O espectador e o espetáculo, sou riso e percebo os risos. Os resultados da pesquisa demonstraram que apesar das vulnerabilidades do tratamento nos pacientes, os Acadêmicos da Alegria promovem bem-estar diante do sofrimento da hospitalização e humanização no tratamento. Diante disso é necessário efetivar políticas públicas para criar ambientes humanizados com projetos que trabalham essa temática como os Acadêmicos da Alegria.