Redempção (1924-1932): Tradição e modernidade em círculos de intelectuais em Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Freitas, Sarah Câmara
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3073103423289780
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3922
Resumo: A revista Redempção (1924-1932) deve ser compreendida como uma das principais expressões do ambiente cultural manauara nos anos 1920 e 1930, principalmente com as eclosões das rebeliões políticas ocorridas neste período. Em torno desta publicação foi agrupado um conjunto variado de autores locais de diferentes tendências estéticas e ideológicas, conferindo-lhe um papel crucial para o debate público acerca de assuntos políticos e literários em um momento de redefinições da ordem nacional e local. Nos artigos, contos e debates explicitados nas suas páginas é possível delinear o perfil dos diferentes autores pretendentes a legislar com maior legitimidade acerca dos assuntos culturais e políticos mais candentes, convertendo a revista em uma verdadeira instância de consagração intelectual. Questões atinentes aos problemas da linguagem literária, por exemplo, demonstram como Redempção refletiu o ambiente intelectual e político vivenciado em um momento de transição pelo qual o Brasil passava a definir com maior concretude os conceitos de nacionalismo e brasilidade. Clóvis Barbosa, neste sentido, foi o autor central a articular todo um debate que, ao fim e ao cabo, delineou um campo intelectual manauara.