Proteases produzidas por bactérias da Amazônia com potencial fibrinolítico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Santos, Januário Gama dos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9350500352104838
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5208
Resumo: As bactérias, entre os demais microrganismos, são fontes naturais de uma variedade de enzimas, inclusive de proteases do grupo fibrinolítico. Estas enzimas têm como principal função, catalisar a clivagem de ligações peptídicas de proteínas, são amplamente utilizadas em diversos segmentos industriais e processos biotecnológicos representando aproximadamente 60% do total de enzimas comercializadas no mundo. As proteases com atividades fibrinolíticas são capazes de lisar a fibrina prevenindo ou currando doenças trombóticas pela degradação de coágulos sanguíneos. Estas enzimas vêm ganhando importância na área médica, farmacêutica e de alimentos devido à eficácia da ação fibrinolítica e pela possível aplicação das mesmas no tratamento de distúrbios cardiovasculares. Neste trabalho trinta colônias de bactérias do gênero Bacillus, isoladas de amostra de solo da Amazônia contaminada com petróleo foram estudadas quanto seu potencial proteolítico e fibrinolítico. Nas análises do potencial proteolítico prevaleceu o Bacillus subtilis (21%) e Bacillus circulans (13%). Os trinta isolados foram submetidos à fermentação submersa por 24 horas e, do extrato enzimático produzido foi realizada a determinação da atividade proteolítica e da atividade fibrinolítica. O maior valor obtido para a atividade proteolítica foi de 7,073U/mL e para a atividade fibrinolítica ocorreu a formação de halos em placa de fibrina no Bacillus B 16 . Os resultados demonstraram o potencial de produção de proteases. A atividade fibrinolítica foi apresentada no Bacillus B16, selecionado para a caracterização das proteases que expressaram atividade numa ampla faixa de pH e em todas as temperaturas testadas (25oC a 80oC), exibindo ótima atividade em pH 8,4 e 45oC, respectivamente.