Uso e características dos fragmentos florestais urbanos da cidade de Manaus/AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gontijo, Jessica Cancelli Faria
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7627423553765194
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2621
Resumo: O estudo investigou a variação nos atributos de fragmentos florestais urbanos (FFU) (representando 48% da área total da cidade) em relação ao seu grau de isolamento dentro da área urbana. Foram estudados 56 FFUs entre três e 578 ha (0.578 km²) distribuídos em seis zonas administrativas (norte, sul, leste, oeste, centro-sul, centro-oeste), sendo 26 FFU de propriedade privada e 30 públicos, entre 10 e 90 anos de idade. A distância dos fragmentos em relação ao centro da cidade variou de 2,25 a 14,88 km. Resultados de regressão logística sugerem que quanto maior a distância do centro significativamente menos fragmentos são de propriedade privada. A matriz do entorno dos fragmentos apresentou seis categorias sendo que em fragmentos menores do que 90 ha a categoria habitação foi mais abundante (48,9%) e em fragmentos maiores do que 90 ha foi a categoria instituição (42,8%). A relação entre os recursos naturais existentes nos FFU e as populações humanas foi estudada em quatro fragmentos: UFAM (578ha), SUMAÚMA (51ha), SESI (52ha) e MINDÚ (40ha). Foram listados 32 recursos utilizados sendo divididos em usos de subsistência e usos sociais. A curva de acumulação de uso de recursos baseada na coleta de informação através de mapeamento participativo, entrevistas individuais com usuários e visitas de campo ainda não se estabilizou, sugerindo haver mais usos não relatados, considerando que devem incluir perto de 40 usos e recursos diferentes. A maior diversidade de usos de recursos foi no fragmento do SESI, assim como riqueza e dominância, e sugere que não haja relação entre a área do fragmento e a diversidade de usos, pois o fragmento da UFAM era o maior dentre os quatro fragmentos (578ha), mas apresentou a segunda maior diversidade. Os fragmentos do SUMAÚMA e SESI tiveram maior similaridade de usos, sendo 14 usos em comum, enquanto o MINDÚ se destacou dos demais na análise de agrupamento.