Tecnologia e ética: a formação cidadã para a responsabilidade
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9239 |
Resumo: | A presente pesquisa é fruto de uma inquietação provocada pelos vivenciados problemas humanos de ordem moral que se reproduzem concomitante à massificação das tecnologias. Parte da compreensão de que o atual estágio tecnológico está eivado de um poder ameaçador, por não estar mais totalmente sob controle humano, capaz de estender-se a um futuro longínquo. Para tanto, busca problematizar as tecnologias na escola por meio da filosofia, desvelando seus potenciais malefícios, os quais são minimizados pelos benefícios usufruídos no cotidiano. Estes, por serem imediatos, possuem maior poder de persuasão no plano do senso comum, determinando prioridades na tomada de decisões que se concretizam nas atitudes dos sujeitos imersos na cultura digital. Através de uma análise crítica, demonstra que os documentos oficiais que regem a educação – PCN, BNCC e RCA-Amazonense –, embora defendam a inserção das tecnologias em sala de aula, privilegiam uma formação fragmentada de natureza técnica, voltada para a instrumentalização do ser humano, contrariando o paradigma da formação integral do estudante, o que tende a agravar os problemas explicitados ao longo do estudo. Para fazer frente aos atuais desafios, reivindica um ensino de filosofia mediado pelas tecnologias, em nome de uma prática pedagógica contextualizada. Propõe uma experiência filosófica no formato de um Projeto Interdisciplinar no Ensino Fundamental-Anos Finais, aportada na metodologia da aprendizagem colaborativa em grupos, voltada para a formação ética, tendo como referência o princípio responsabilidade de Hans Jonas, o qual enfatiza a prudência no uso das tecnologias, cujas categorias heurística do medo, responsabilidade paterna e política representam um caminho para a formação de um cidadão crítico, reflexivo e responsável, capaz de assumir o dever moral de envidar esforços em prol da (re) humanização da tecnologia, posicionando-a como um meio a serviço da humanidade, não como um fim em si mesma. |