Produção e exportação da “Castanha-do-Brasil” (Bertholletia excelsa, Humb. et Bonp.) no Estado do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Melo, Adnar Azulay
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1464500524312401
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Estudos Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4572
Resumo: A finalidade deste trabalho foi identificar os problemas que impedem o crescimento da produção e exportação de “castanha-do-brasil” no estado do Amazonas. Para o desenvolvimento desse trabalho, adotou-se um esquema metodológico partindo-se de uma relação conceitual pelo lado da oferta. Assim, em um primeiro momento, foi feita uma seleção de referências bibliográficas convergentes com o tema tratado, além de levantamento de dados estatísticos pertinentes à produção e exportação da castanha no Brasil e no Amazonas. Os resultados mostram que o problema na produção e comercialização de “castanhado-brasil” no Amazonas reside, principalmente, na baixa remuneração da mão-de obra em comparação com as outras atividades econômicas no setor rural mais rendosas. A baixa remuneração deve-se a baixa produtividade da mão-de-obra em razão de não haver plantio racional, sendo a coleta feita em castanhais nativos longínquos, desta forma desestimulando as famílias em permanecer na atividade. Outro fator é a baixa qualidade do produto pela falta da adoção de boas práticas de manejo, ocasionando restrições na exportação amazonense devido às barreiras fitos sanitárias. Concluiu-se que a produção e exportação de “castanhado-brasil” ficaram marginalizadas no processo de desenvolvimento em função da falta de políticas públicas de desenvolvimento à produção florestal, com introdução de novas tecnologias de produção e manejo.