Prática docente após 30 anos da institucionalização da Educação Ambiental no Brasil: o caso de uma escola do ensino fundamental em Rondônia
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10335 |
Resumo: | Diante dos desafios socioambientais de proporções épicas vivenciados diante da grave crise que assola nosso planeta, a Educação Ambiental (EA) emerge, novamente, como um instrumento para a construção da sustentabilidade. Diante disso, a escola se constitui lócus estratégico, por ser uma instituição transformadora capaz de proporcionar, de forma crítica, o acesso ao conhecimento, reflexões e mudanças nas ações das pessoas. Diante disso, esta pesquisa analisou a prática docente da Educação Ambiental no Ensino Fundamental I a partir do estudo de caso de uma escola pública de Porto Velho-RO, região norte do Brasil. No percurso metodológico, de caráter qualitativo, empregaram-se pesquisa documental, entrevistas semiestruturadas com 18 professores, além de análise de conteúdo. Os resultados indicam que as práticas educacionais ambientais não são conduzidas conforme preconizam as políticas e diretrizes da EA no Brasil. A maioria dos professores experientes, com mais de 20 anos de carreira e 10 anos de formados não tiveram, na formação inicial, o componente curricular de Educação Ambiental, tampouco obtiveram formação continuada em Educação Ambiental, mesmo transcorridos 24 anos de implementação da PNEA. Esses professores abordam as questões ambientais por meio de sensibilização e atividades lúdicas de forma genérica e pontual a partir de temas, como: reciclagem, lixo, poluição das águas. Não incorporam ainda de forma sistemática e contínua a Educação Ambiental em sua prática pedagógica, restringindo as abordagens a atividades pontuais, principalmente em datas comemorativas. O Projeto Político-Pedagógico da escola estudada, revisado em 2019, também não faz nenhuma menção aos desafios ou temas ambientais, ou sequer, cita leis, normas, diretrizes relacionadas à Educação Ambiental. Neste contexto, é apresentado um Guia norteador para a reelaboração do PPP e a inserção das práticas ambientais. Esta pesquisa nos faz refletir que, mesmo após 30 (trinta) anos da CF Brasileira instituir o direito à EA e mais de 20 anos da PNEA definir a EA na educação escolar, ainda existem no país escolas que necessitam implementar as políticas educacionais ambientais em conformidade com o que está estabelecido nos marcos legais e orientativos da Educação Ambiental. |