Diversidade morfológica e genética de arraia Cururu (Potamotrygon wallacei Carvalho, Rosa e Araújo, 2016), uma espécie de igarapé

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Belém, Raony César Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5993400218286504
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8074
Resumo: A arraia cururu (Potamotrygon wallacei Carvalho, Rosa e Araújo, 2016) é um elasmobrânquio de água doce endêmico da bacia do rio Negro, cuja distribuição atualmente conhecida abrange as imediações do arquipélago de Mariuá (médio rio Negro) e a região do baixo curso deste rio nas imediações de Manaus, sendo restrita às planícies inundáveis como igapós e igarapés em ambas as margens do rio Negro. Este comportamento sedentário pode contribuir para a ocorrência de estruturação morfológica e genética intraespecífica. Por essa razão, nesse estudo investigamos as diferenças na forma das cartilagens, escapular e sinarcual cérvico-torácica, e a estrutura genética da arraia cururu ao longo do curso do rio Negro, utilizando morfometria geométrica e polimorfismo de nucleotídeo único (SNPs). Encontramos diferenças significativas nas estruturas analisadas entre localidades, margens e áreas do rio (meio e baixo rio Negro), entretanto, essas variações não estão associadas ao isolamento por distância, mas ao tipo de substrato dos igapós que podem ser argilo-arenosos ou com trocos e galhos submersos. As análises genômicas sugerem que a espécie é hierarquicamente estruturada, com uma diferença genética maior entre o médio e o baixo rio Negro possivelmente em função de isolamento por distância, e uma subestrutura entre localidades do médio rio Negro causada pelo isolamento parcial entre margens. Desse modo, os diferentes padrões de variações intraespecíficas da arraia cururu observados nesse estudo ocorrem em função de diferentes pressões ambientais.