Sítios na Várzea do Baixo Rio Solimões: rupturas e adaptações na Costa do Pesqueiro – Município de Manacapuru-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Souza, Antonio Carlos Batista de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9903529614445959
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3962
Resumo: Pretende-se com esse estudo, compreender o processo de formação/transformação dos sítios no ambiente de várzea do complexo Solimões- Amazonas, considerando as principais práticas de manejo e sua repercussão na organização da produção dos pequenos agricultores que habitam a Costa do Pesqueiro, município de Manacapuru-AM. Nesses antigos sítios no passado predominavam grandes seringais e cacoais que dominavam a paisagem, mas que agora estão sendo enriquecidos por espécies frutíferas, como o cupuaçu, côco, banana, açaí, jambo, limão, caju, graviola e muitas outras espécies de valor econômico e nutritivo. Mesmo com a decadência do ciclo da borracha na Amazônia, e consequentemente da perda pelo interesse na exploração das seringueiras e cacaueiros, os antigos sítios (seringais) ainda são encontrados em várias propriedades da Costa do Pesqueiro, mesmo que consorciados com outras espécies arbóreo-frutíferas adaptadas às condições ambientais da região amazônica. Apesar das seringueiras e cacaueiros terem perdido a importância do ponto de vista comercial, permanecem, em virtude do laço afetivo que os moradores mantêm com esse ambiente, pois muitos deles, principalmente os mais idosos, foram os responsáveis pelo plantio. Contudo, os moradores mais novos e migrantes, sem esse laço afetivo, iniciaram o processo de derrubada. Os sítios do baixo rio Solimões vivem entre a ruptura e a adaptação. No passado, a borracha e o cacau, hoje, principalmente, o cupuaçu. Dessa forma, refletiremos sobre as transformações que vêm ocorrendo nesses sítios, desde a crise da borracha e a ascensão de outras espécies frutíferas.