Trabalho e Educação do Campo no contexto amazônico: um estudo em uma comunidade camponesa do Médio Rio Solimões
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6378 |
Resumo: | A dissertação corresponde ao resultado da pesquisa intitulada Trabalho e Educação do Campo no contexto Amazônico: um estudo em uma comunidade camponesa do Médio Rio Solimões, cujo campo empírico foi o território de Alvarães, especificamente a comunidade de Nogueira. Para tanto, foi conduzida pelo seguinte questionamento: como se relacionam o Trabalho e a Educação do Campo a partir da dialética da natureza que constrói e reconstrói as relações que são contraditórias e determinam os interesses de classe nas mãos de poucos, em uma comunidade camponesa do município de Alvarães? A pesquisa teve como objetivo geral, analisar a relação trabalho e educação do campo em uma comunidade do Médio Rio Solimões. Foi orientada por três objetivos específicos: 1)Estudar os referenciais teóricos que sustentam as categorias trabalho e educação do campo; 2) Identificar a organização social do trabalho e educação do campo, bem como seus aspectos singulares no campo de Alvarães; e, 3) Avaliar a materialidade do trabalho como princípio educativo a partir dos elementos que constituem a dinâmica e as contradições da sociedade. As principais fontes de informações empíricas foram às entrevistas semiestruturadas, que no decorrer das Formações do Programa Escola da Terra, foram realizadas e os dados coletados. Apoiou-se nos procedimentos metodológicos da pesquisa bibliográfica e documental em uma abordagem dialética do Materialismo Histórico, orientada pelas três leis: Unidade e Luta dos Contrários, Transformação da Quantidade e Qualidade e a Negação da Negação. Adotou-se como categorias empíricas o Trabalho, a Agricultura Familiar Camponesa, o Movimento Social e a Educação do Campo. A pesquisa permitiu concluir, dentre outros aspectos, que a Educação do Campo, mesmo sendo estabelecida pelas políticas públicas, há falta de interesse político em implementá-las na comunidade, logo a educação oferecida aos sujeitos, pouco dialoga com a sua realidade, o que reflete nas suas formações que não compreendem o processo e nem o porquê do Ensino, que é urbanizado e migram para a cidade, em busca de trabalho e educação, não obstante, ao reconhecer a educação urbanocêntrica, na qual não valoriza os processos produtivos, as culturas e os saberes construídos, o sujeito reivindica novas concepções de educação ancorada a sua realidade, o que dará sentido ao trabalho e consequentemente a materialização da Educação do Campo, na comunidade enquanto política pública. |