As consequências das políticas públicas na migração para Manacapuru

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Oliveira, Pedro de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8279013358047461
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Estudos Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9662
Resumo: Nas duas últimas décadas, a população urbana, do Município de Manacapuru, cresce acentuadamente sem que a sede do Município haja recebido investimentos no setor industrial que, segundo Adolph Wagner, Paul Singer e outros, é responsável pelo crescimento urbano e o crescimento dos gastos públicos com a urbanização. Enquanto isso a população rural tem sofrido baixa. Mais de três quartos dos imigrantes consultados informaram como última residência a zona rural de Manacapuru e de outros municípios amazonenses. O fato que levou os ribeirinhos à migração tem raiz nos gastos públicos, haja vista a alocação de recursos serem inconveniente à realidade do município. Os gastos são direcionados para a sede municipal; desembolsos são realizados com infra estrutura urbana, com a área cultural bem como é voltada para o turismo, enquanto isso, as questões sociais campestres, o apoio à agricultura, o auxílio ao escoamento da produção tendem a inexistência. Falta alocação de recursos para implementar a assistência técnica aos produtores rurais, para a educação rural, para a saúde e também inexiste crédito para o financiamento da produção, requisitos importantes à fixação do homem no seu ambiente. A chegada do campesino na sede municipal fez crescer o volume da mão-de-obra desqualificada e a reboque surgiram os problemas de ordem social que exigem mais serviços públicos os quais são oferecidos sem qualidade e em quantidade aquém da demanda.