Triterpenos de calos de Deguelia duckeana A. M. G. Azevedo (Fabaceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rescarolli, Cristine Luciana de Souza
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6238211612465443
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7169
Resumo: A obtenção de substâncias bioativas originárias de produtos naturais é uma preocupação da medicina moderna. Para isso a biotecnologia fornece algumas ferramentas como o cultivo de calos in vitro, com a finalidade de obter substâncias de interesse. Estudos atuais com Deguelia duckeana revelaram potencial anticâncer de flavonoides isolados a partir das raízes da espécie. Neste trabalho, objetivamos inicialmente realizar o estabelecimento e o cultivo in vitro da espécie vegetal. Uma vez obtidos os calos, estes foram secos e extraídos com hexano e acetato de etila. Os extratos foram fracionados, a fim de isolar as substâncias produzidas pelos calos. Como resultados obtidos estão que: o estabelecimento de calos in vitro dessa espécie foi possível, as culturas assépticas se deram a partir de folhas jovens de D. duckeana que passaram por um processo de desinfestação, seguido de indução e multiplicação em meio MS adicionado de 3 mg.L-1 de 6-benzilaminopurina (BAP) + 2 mg.L-1 de ácido 1-naftaleno acético (ANA) + 2 mg.L-1 de cinetina (Kin). Os calos foram secos em liofilizador e a combinação de 1:1 dos solventes hexano/acetato de etila se mostrou a melhor para extrair os metabólitos presentes. O fracionamento do extrato hexano/acetato de etila 1:1 dos calos permitiu isolar os triterpenos 3β-hidroxi-20(29)-lupen-28-al (betulinaldeído) e lupeol. Suas estruturas foram confirmadas através da análise dos espectros de RMN de 1H e de 13C, e mapas de contorno COSY, HSQC e HMBC.