Clandestino e mobilização nas linhas de montagem: a construção da greve dos metalúrgicos de 1985, em Manaus

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Santiago, Maria Célia
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8371586796161022
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3743
Resumo: Este trabalho analisa a greve dos metalúrgicos ocorrida em agosto de 1985, em Manaus, Amazonas. Seu objetivo foi conhecer e compreender a forma de mobilização e organização dos operários amazonenses, protagonistas da mais importante greve registrada na cidade. Utilizamos como metodologia a história oral, que nos permitiu compreender o processo da formação da Oposição Sindical Metalúrgica, a conquista do sindicato e a organização dos trabalhadores dentro e fora das fábricas, que garantiu a grande adesão dos trabalhadores à paralisação. A partir do registro da memória de algumas das lideranças da paralisação, da cobertura dada pela imprensa local, através das matérias divulgadas pelos jornais A Crítica, Jornal do Commércio e A Notícia e outros documentos encontrados em acervos pessoais, do Sindicato dos Metalúrgicos e de outras instituições públicas, também foi possível perceber o papel central exercido pela Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e Pastoral Operária, na formação política das lideranças do movimento, além da contribuição significativa da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) durante a organização da greve.