Violência contra LGBT’S em Manaus e agências da resistência e do enfrentamento: estudo de uma disputa territorial assimétrica dos campos da moral e do direito
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5633 |
Resumo: | A tese apresentada é resultado de uma pesquisa desenvolvida sobre a temática da Violência contra LGBT na Cidade de Manaus, propedeuticamente, justificada pelo patente e generalizado registro de homicídios que afeta estes povos em Manaus. Ao iniciar a pesquisa o alvo do trabalho concentrava-se em etnografar, refletir e analisar casos de homicídios, todavia no decorrer da execução do projeto o campo conduziu o trabalho para a análise mais ampla do fenômeno – Dessa forma, estabeleci a seguinte classificação: violência simbólica, violência moral, violência física e homicídios de cunho etnocida e genocida. A tese deste trabalho parte do princípio de que a violência que afeta LGBT’S é reativa enquanto atos que decorrem a partir do atrevimento de agentes LGBT’S assumirem uma identidade específica e lutarem por reconhecimento de seus direitos; este tem sido também, dispositivo de mobilização e ação de agentes de resistência, de enfrentamento e de muitos agentes de estado. Neste sentido, em si pode ser pensada como a negação da política como preconizou Arendt ( 2014), todavia num para si: os dramas e tragédias que representam às várias modalidades de violência expressam que os LGBT’S são grupos organizacionais inseridos num conflito de disputa assimétrica de cunho territorial do campo moral e do direito, haja vista que em cada situação especifica de agentes que contribuíram com esta pesquisa destaca-se a dimensão de uma necessidade premente coletiva – o direito a igualdade de status, o direito ao reconhecimento e ao bem viver. Portanto, este trabalho de pesquisa é de forma sucinta o contar e recontar estórias, acontecimentos dolorosos que partem de minha própria experiência com a violência até as narrativas de outros agentes sociais LGBT’S; estabelece apresentação organizacional dos movimentos sociais LGBT; dos contextos políticos contemporâneos dominados hegemonicamente por patrimonialistas, punitivistas e religiosos que dificultam o alcance da sociedade de direitos. Os religiosos são o segmento que têm pautado a agenda de negação dos Direitos dos LGBT’S em aliança com os demais segmentos conservadores. |