Incorporação de Iodo de estação de tratamento de água em tijolo de argila cozida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pessoa Júnior, Wanison André Gil
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3869004573369577
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7178
Resumo: O descarte de lodo de estação de tratamento de água quando realizado de maneira inadequada causam contaminação do ambiente e riscos à saúde humana. No presente trabalho é proposta a reutilização do lodo na produção de tijolos de argila cozida como uma das alternativas viáveis e sustentáveis desse passivo ambiental. Para a realização deste estudo foram produzidos tijolos pelo método de extrusão e diferentes porcentagens (0, 5, 10, 20, 30 e 40%) de lodo. As misturas de lodo e argila foram aquecidas de 150 a 750 oC por uma hora e a 900 ºC por três horas. Para o estudo da composição química e propriedades físicas da argila, lodo e tijolos produzidos foram utilizadas as seguintes técnicas: fluorescência de raios X, termogravimetria, difração de raios X e espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier. A granulometria a laser e os índices de Atterbberg (plasticidade) foram usados especificamente para caracterizar a textura da argila e lodo in natura, enquanto a resistência à compressão e absorção de água foram determinadas nos tijolos. O risco de contaminação por metais potencialmente tóxicos foi avaliado por lixiviação cujas concentrações foram determinadas por Espectrometria de emissão atômica com plasma acoplado indutivamente. Os resultados indicaram que os componentes do lodo e argila não reagiram quimicamente entre si na produção dos tijolos. A análise de resistência à compressão mostrou que é viável substituir até 10% o lodo na argila, e atender o valor limite estipulado na NBR 15270-1 para tijolo convencional. Enquanto que os testes de lixiviação sugeriram a imobilização dos metais potencialmente tóxicos no processo de fabricação dos tijolos, corroborando assim com a minimização dos efeitos ambientais negativos gerados pelo descarte impróprio do lodo.