A topofilia na formação do berço hídrico do caboclo amazônico urbano: o elo afetivo indivíduo-ambiente
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8243 |
Resumo: | Esse estudo tem sua relevância na tentativa de encontrar o caminho de volta para uma prática mais íntima e respeitosa do amazônida com o ambiente natural. Neste propósito, emergem as lentes da percepção, respaldado no conceito de Topofilia – o elo afetivo entre a pessoa e o lugar ou ambiente físico – descrito por Tuan (1980). O referido autor discorre sobre a relação espaço-pessoa, evocando os valores sentimentais e ambientais intrínsecos neste processo, sendo tais ponderações o substrato da presente investigação da (in)existência desse elo afetivo entre o homem amazônico e seu espaço. Destarte, ratifica-se que o assunto desta tese foram as transformações que se sucederam nos recursos hídricos urbanos manauaras – sobretudo no igarapé do Mindu, lócus da pesquisa – decorrentes, dentre outros fatores, das políticas públicas. Fez-se, portanto, necessário investigar quais informações e conduta são tecidas entre os cidadãos (atores da escola) e os gestores públicos – realizadas por meio de entrevistas semiestruturadas e aplicação de formulários – perante a realidade socioambiental dos recursos hídricos da cidade de Manaus e, em contexto mais abrangente, sua percepção ambiental. No cerne da pesquisa emerge a expressividade da artéria hídrica do caboclo amazônico urbano na qual, possivelmente, ainda pulsam experiências, memórias e sentimentos de outros tempos e lugares. Em seu âmago a pesquisa desvela a natureza múltipla e diversa do indivíduo e sinaliza que, a soma e junção dessa multiplicidade são realizadas, possivelmente, por sua parte pessoal e afetiva, consolidando-se como amálgama imprescindível da dilatada expressividade humana. Diante de tais considerações, principia a proposição de indicadores topofílicos que irão contribuir com a sustentabilidade dos recursos hídricos, assim como, no alicerce de uma sociedade compromissada com a natureza. Sendo assim, convergindo para uma postura crítica e cidadã, pautada por políticas mais humanizadas. |