Como formar times de software? uma análise de diferentes critérios de formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cavalcante, Sérgio Ricardo de Oliveira
Outros Autores: https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=C53E5AD048CBBD5BD99CA0ED8F25BBD5#
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Computação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Informática
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8291
Resumo: Para organizações que desenvolvem projetos de software, um passo importante é a formação de times de desenvolvimento. Esses times formados criarão uma solução que visa gerar receita e fidelizar os clientes para essas organizações. Com isso em mente, a organização tem a necessidade de procurar maneiras de melhor formar seus times, equilibrando a maximização de valor gerado pelos produtos construídos por seus times com a motivação e o bem-estar de seus membros. A literatura apresenta estudos realizados que identificam vários critérios utilizados na formação de times. Um desses critérios é formar times de especialistas em tecnologia para uma iniciativa específica da escolha de um líder que tenta otimizar sua alocação; outro critério sugere a formação de times através da autosseleção dos próprios membros por afinidade pessoal ou técnica. Esta pesquisa tem como objetivo analisar os critérios e fatores na formação de times de software e seus impactos no valor percebido pelo cliente e na satisfação no trabalho dos membros do time. Estudos foram realizados que usaram esses dois critérios, e esses dados foram coletados e analisados para demonstrar os impactos quantitativos e qualitativos com a finalidade de apoiar o conhecimento a ser disponibilizado para instituições semelhantes. Um estudo observou significância estatística na comparação entre os critérios de seleção (autosseleção versus seleção pelo líder) ao avaliar o valor percebido das entregas do cliente após uma análise quantitativa. Em outro estudo, um survey foi conduzido para avaliar as respostas dos membros dos times sobre o impacto do critério de formação dos times na satisfação no trabalho. Os resultados quantitativos desse survey indicaram que a estratégia de formação de times usando autosseleção impactou positivamente na satisfação no trabalho e influenciou na boa coesão e desempenho do time, enquanto os resultados qualitativos mostraram que esta estratégia de formação, em uma organização de P&D, gerou times com bom relacionamento entre os seus membros e, quando existiram conflitos, foram resolvidos harmonicamente. Isso pode sugerir que a autonomia na fase de formação dos times seria uma boa prática e poderia ser mais testada na indústria. Os praticantes de engenharia de software podem se beneficiar com seus resultados e ganhos.