Mercado de fitoterápicos e fitocosméticos em Manaus (AM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Carvalho, Talita Pedrosa Vieira de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5799619278885992
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4636
Resumo: Este trabalho trata do mercado de fitoterápicos e fitocosméticos em Manaus (AM). Os objetivos são: analisar os produtos da sociobiodiversidade do mercado de fitoterápicos e fitocosméticos em Manaus, identificar as potencialidades do mercado e analisar as matrizes do processo produtivo com base na natureza. O trabalho foi desenvolvido com base na relação sociedade e natureza, utilizando os conceitos de: biodiversidade, sociobiodiversidade, tecnologia, formação socioespacial, política territorial e geossistema. Foram utilizados dados primários, obtidos por meio de entrevistas com camponeses, funcionários de instituições relevantes à pesquisa e empresários, e dados secundários, via levantamento bibliográfico e participação em eventos. O mercado estudado é polarizado pela cidade de Manaus, onde estão os centros políticos e econômicos do estado. O mercado começou a se expandir em Manaus há aproximadamente quinze anos, como resultado de políticas territoriais e de ideologias (ambiental e da saúde). Os produtos da sociobiodiversidade identificados como mais importantes para as indústrias do mercado em Manaus são: andiroba, copaíba, cupuaçu, buriti e crajiru. Suas fases de transformação são: 1) matéria-prima in natura (plantas medicinais ou de utilidade estética); 2) semielaborado 01 (óleo vegetal considerado bruto, com pouca tecnologia agregada); 3) semielaborado 02 (óleo vegetal considerado refinado, inserido em processos industriais e tecnológicos de maiores investimentos); e 4) produto final (fitoterápico e fitocosmético). A matéria-prima é produzida pelos camponeses por meio do cultivo ou coleta das plantas e é resultado das interações do geossistema, que se concretiza devido ao potencial ecológico das plantas que gera uma exploração biológica por grupos sociais diversos. As plantas medicinais são utilizadas tradicionalmente como parte da formação socioespacial, porém ainda se tornam necessários investimentos em pesquisas de bioprospecção e biotecnologia.