Caracterização de argilas e crostas lateríticas da porção nordeste do estado do Amazonas, visando aplicabilidade como pigmentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Hurtado, Andrés Camilo Rodriguez
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7161637371215444
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6526
Resumo: Na porção nordeste do Estado do Amazonas ao longo das BR-174, BR- 319 e AM-070, afloram inúmeros perfis lateríticos, produtos de alteração de rochas sedimentares da Bacia do Amazonas. Nestes afloram em abundância, argilas e crostas ferruginosas, que atualmente tem sua utilização restrita a indústria de cerâmica e a construção de acessos rodoviários, respectivamente. Desta maneira, estudar novas formas de aproveitamento de tais matérias-primas, pode agregar valor aos materiais e ajudar no desenvolvimento da referida região. Neste intuito, foram caracterizadas nos âmbitos físico, químico e tecnológico 10 litotipos visando à utilização como pigmentos. A assembleia mineralógica encontrada é composta por Montmolironita, Caulinita, Quartzo, Illita, Anatásio, Goethita, Muscovita e Hematita. Constatou-se uma correlação entre a mineralogia e cor destas amostras onde a hematita e a goethita influenciam na variabilidade das cores e a caulinita na luminosidade e consequentemente na tonalidade. Todas as amostras caracterizadas apresentaram propriedades pigmentantes, divergindo apenas na viscosidade das tintas obtidas no teste, onde as amostras que apresentavam uma maior quantidade de argilominerais resultaram em tintas mais viscosas, enquanto as não argilosas geraram tintas menos viscosas, sendo assim necessário alterar a proporcionalidade entre a resina, pigmento e solvente, para 2:2:1 respectivamente, possibilitando elaborar tintas com viscosidade similares. Tais tintas podem ser consideradas uma alternativa ecológica para os produtos industrializados, levando em consideração que o preparo não gera resíduos e que os pigmentos inorgânicos têm impacto ambiental menor que os corantes quimicamente sintetizados.