Socorros públicos: as bases da Saúde Pública na Província do Amazonas (1852-1880)
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3750 |
Resumo: | Instalada em 1852, a Província do Amazonas se caracterizou ao longo do século XIX pela precariedade material, pela dependência econômica e pela condição de subordinação política em relação ao poder central. Seus habitantes, em grande parte, constituíram uma sociedade majoritariamente indígena e mestiça que habitava em pequenas vilas às margens dos rios da bacia amazônica. Vivendo em condições precárias, a população da província era constantemente atacada pelas febres palustres, anemia e verminoses, sem poder contar, em razão da ausência de profissionais, com qualquer auxílio da medicina acadêmica. Valendo-se, em geral, para a cura de seus males, apenas do conhecimento de curandeiros, pajés e benzedeiras que tradicionalmente dominavam as artes curativas com base nas rezas e nos chás elaborados com ervas da floresta. O quadro econômico, social e político da província somado a centralização política que marcou o Segundo Reinado retirando, no campo da saúde, a autonomia das províncias para legislar e organizar seus próprios serviços de saúde - contribuiu para que a saúde pública da Província do Amazonas se caracterizasse pela precariedade do seu aparato de saúde, pela exigüidade de recursos e pela provisoriedade e emergencialidade da assistência médica. Problemas que se evidenciavam com mais clareza durante os períodos de manifestações epidêmicas como as de febre amarela, varíola e cólera, pondo em cheque a atuação dos poucos profissionais habilitados pela medicina oficial. |