Arquivo Público do Amazonas: uma trajetória de memórias, esquecimentos e descasos (1852-1999)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8196 |
Resumo: | Essa dissertação buscou construir um conhecimento sobre a trajetória político-administrativa do Arquivo Público do Amazonas, instituição centenária importante para a pesquisa histórica, localizada no Centro Histórico de Manaus. O arquivo público pode ser entendido como uma prática de Estado e do conjunto da sociedade, não estando a salvo das crises, do abandono e da incerteza, como também da imaginação, da inovação e da ação. O estudo sobre um arquivo público não nos leva a discursar uma instituição em si mesma, mas envolve também sujeitos históricos em articulação com seus contextos sociais, produzindo, organizando, guardando e preservando documentos permeados de discursos, memórias, identidades, trajetórias, lutas, acordos, negociações, etc. Fazer emergir e sistematizar informações sobre essa instituição das fontes históricas exigiu paciente leitura e metodologia. Instalado em 1852 e denominado Arquivo da Província, sobreviveu entre os regulamentos que organizavam e reorganizavam a Secretaria do Governo, passando por diversas dificuldades de funcionamento. Em 1897 ele se desvinculou dessa repartição, sendo criado oficialmente por meio do decreto nº. 184, de 19 de agosto do mesmo ano, denominado agora Arquivo Público. Foram levantados aspectos mais relevantes da sua trajetória em três momentos: o da sua instalação; o da sua criação; e o da sua mudança para a sede definitiva; percebendo-se o tratamento que recebeu da administração pública, como as práticas dos agentes históricos que trabalharam nesse local marcaram tanto as atividades governistas quanto dos seus usuários; e as dificuldades encontradas pelos seus administradores para a sua organização e conservação, referentes ao espaço físico, manutenção do acervo e recursos humanos. |