Percepção docente sobre o desempenho escolar de adolescentes com provável Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Maia, Samia Darcila Barros
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0032683197971095, https://orcid.org/0000-0003-0863-1432
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8004
Resumo: Os impactos negativos do Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (TDC) nas Atividades de Vida Escolar (AVE) de estudantes são inegáveis, o Amazonas chama a atenção com seus índices alarmantes de alta prevalência deste transtorno em crianças e adolescentes. À luz da Educação Especial e Inclusão no Contexto Amazônico a invisibilidade desse transtorno nos chama a atenção para o possível negligenciamento e exclusão destes alunos nas escolas públicas estaduais da cidade de Manaus-AM. Destarte, nosso objetivo foi conhecer a percepção docente quanto ao desempenho escolar de adolescentes com provável Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação (pTDC), amparados nos marcos legais da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEPEI). Participaram 11 docentes das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Educação Física atuantes no Ensino Fundamental II, entrevistados a respeito de seus alunos (4 adolescentes identificados com pTDC e 4 adolescentes livres dessa condição). Utilizamos, como instrumento a Entrevista Narrativa e os dados foram analisados por meio da Análise Textual Discursiva (ATD) de um Metatexto dividido nas seguintes categorias: Percepção inicial do docente sobre o aluno; A quê/quem o docente atribui as características do aluno; e Atitudes tomadas pelos docentes. Concluímos que os docentes percebem comportamentos, ações e atitudes que estão relacionados ao TDC, porém, não intervêm nem orientam ou auxiliam os adolescentes de forma efetiva por desconhecerem o fenômeno e os fatores a ele associados. Outras percepções foram trazidas à tona o que sugere a necessidade do investimento em pesquisas, no âmbito escolar e contemplando a realidade amazônica, envolvendo a criança e o adolescente com TDC, tais como a percepção da família; como obter orientações e auxílio para lidar com tal condição.