O planejado-instituído e a prática do trabalho de profissionais de saúde na atenção básica
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7271 |
Resumo: | Trata-se de uma pesquisa de perspectiva qualitativa, cujo objetivo geral foi estudar o planejado-instituído e a prática do trabalho de profissionais de saúde na atenção básica, em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) de Manaus, por meio do referencial teórico da Análise Institucional Psicossocial. O método utilizado foi a Observação Participante, cujo campo de observação foi a referida UBSF. A coleta de dados foi realizada através da Coleta de Material Documental da Instituição, de Diário de Campo, e de uma Conversa gravada com os participantes da pesquisa. A análise do corpus foi realizada em coerência com o referencial teórico da Análise Institucional Psicossocial e da Psicodinâmica do Trabalho, em consonância com o método da Observação Participante. Além disso, foram utilizadas a teoria dos analisadores e a análise do discurso. Os resultados mostram que os profissionais são muito unidos pelo trabalho, em cuja equipe há cooperação, flexibilidade de papéis, espaço de diálogo e de expressão de subjetividade. No entanto, não se identificou elos relacionais externos ao trabalho, o que inicialmente seria algo a se pensar, quando se considera o engajamento individual dos sujeitos em prol do grupo. A mobilização é tamanha que o trato com os pacientes do hiperdia é bastante saudável e equilibrado, pois a equipe consegue atender e manter a regularidade dos cuidados prestados a esse público com muita perícia e comprometimento. Além disso, verificaram-se também modos de gestão como fonte de insatisfação no trabalho, com normativos e regramentos em excesso, os quais não condizem com a realidade observada no cotidiano da equipe, e que geram sentimentos análogos à impotência, mesmo quando verificada a transgressão de regras para fazer dar certo o trabalho do grupo, que tem a sensação de não ser ouvido pela gestão. |