Quarto de despejo: gênero e autobiografia na literatura de Carolina Maria de Jesus
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7408 |
Resumo: | O presente texto possui como ponto estruturante dois eixos reflexivos voltados para a obra Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus. A princípio, reflete-se a respeito do caráter literário e autobiográfico para, então, posteriormente, reportar-se às relações de poder e gênero que permeiam a vida da escritora. Partindo-se do princípio de que “a literatura possa ser considerada em seus efeitos estéticos, históricos, sociais e culturais”, na visão de Jaime Ginzburg (2011), optou-se pela apreciação crítica da obra, na perspectiva da autobiografia e do estudo de gênero no processo de construção da identidade da escritora/narradora/personagem. A partir de uma abordagem teórica que articule Literatura, Antropologia e História das mulheres, conjectura-se que a criação literária de Carolina, inúmeras vezes desprezada pelos acadêmicos ortodoxos, representa uma expressão ímpar da literatura negra, ao buscar dar visibilidade às vozes silenciadas pelos processos estéticos canônicos na história da literatura, assim como também legitima as representações culturais femininas desautorizadas. |