Percepção ambiental de adolescentes sobre o manejo do pirarucu (Arapaima gigas) no interior do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Maia, Eliza de Castro
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8114991803573014, 0000-0002-6870-0420
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7810
Resumo: Com o intuito de contribuir com o plano de manejo do pirarucu (Arapaima gigas) no interior do Amazonas, propõe-se um estudo de caso, com o objetivo de analisar as percepções ambientais dos adolescentes que residem e convivem numa comunidade – localizada no entorno de um lago em Itacoatiara, Amazonas – que tem desenvolvido o manejo participativo do pirarucu. Para alcançar esse objetivo, realizou-se uma investigação qualitativa de abordagem descritiva e exploratória, a partir de uma estratégia multimétodos. Para identificar a percepção dos adolescentes, realizou-se a coleta de dados através da elaboração de mapa mental e entrevista semiestruturada. Na técnica de análise de dados utilizou-se a categorização, que consiste na classificação de elementos em categorias seguindo critérios previamente definidos. Essa análise constatou-se que a maioria dos adolescentes apresentou uma visão socioambiental através de elementos que tecem diversos significados e que contribuem com a própria história da comunidade São João do Araçá. Observou-se também que elencaram elementos antrópicos ou construídos para representar o meio ambiente. A maioria dos adolescentes apresentou conhecimento sobre a biologia e a ecologia do pirarucu, e soube identificar as principais ameaças à vida desses peixes. No geral, os adolescentes sabiam sobre a prática de manejo que acontece nessa comunidade; em contrapartida, poucos souberam argumentar sobre o que seria de fato o manejo de pesca. Portanto, ressalta-se aqui a importância de divulgar informações sobre as espécies conservadas em comunidades ribeirinhas e de propiciar oportunidades para a mudança das percepções dos adolescentes. Nessa perspectiva, a Educação Ambiental surge como mediadora e como forma eficaz de ensinar e aprender, sensibilizar e garantir um mundo melhor, ambientalmente preservado e socialmente justo para as futuras gerações.