Percepção ambiental de adolescentes sobre o manejo do pirarucu (Arapaima gigas) no interior do Amazonas
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7810 |
Resumo: | Com o intuito de contribuir com o plano de manejo do pirarucu (Arapaima gigas) no interior do Amazonas, propõe-se um estudo de caso, com o objetivo de analisar as percepções ambientais dos adolescentes que residem e convivem numa comunidade – localizada no entorno de um lago em Itacoatiara, Amazonas – que tem desenvolvido o manejo participativo do pirarucu. Para alcançar esse objetivo, realizou-se uma investigação qualitativa de abordagem descritiva e exploratória, a partir de uma estratégia multimétodos. Para identificar a percepção dos adolescentes, realizou-se a coleta de dados através da elaboração de mapa mental e entrevista semiestruturada. Na técnica de análise de dados utilizou-se a categorização, que consiste na classificação de elementos em categorias seguindo critérios previamente definidos. Essa análise constatou-se que a maioria dos adolescentes apresentou uma visão socioambiental através de elementos que tecem diversos significados e que contribuem com a própria história da comunidade São João do Araçá. Observou-se também que elencaram elementos antrópicos ou construídos para representar o meio ambiente. A maioria dos adolescentes apresentou conhecimento sobre a biologia e a ecologia do pirarucu, e soube identificar as principais ameaças à vida desses peixes. No geral, os adolescentes sabiam sobre a prática de manejo que acontece nessa comunidade; em contrapartida, poucos souberam argumentar sobre o que seria de fato o manejo de pesca. Portanto, ressalta-se aqui a importância de divulgar informações sobre as espécies conservadas em comunidades ribeirinhas e de propiciar oportunidades para a mudança das percepções dos adolescentes. Nessa perspectiva, a Educação Ambiental surge como mediadora e como forma eficaz de ensinar e aprender, sensibilizar e garantir um mundo melhor, ambientalmente preservado e socialmente justo para as futuras gerações. |