Qualidade de vida dos usuários de drogas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Targino, Raquel Lira de Oliveira
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2463559906453537
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5706
Resumo: As investigações sobre Qualidade de Vida (QV) têm sido cada vez mais frequentes, uma vez que é sabido que QV influencia a saúde e também é por ele influenciada. Desta forma, compreender a percepção de QV dos indivíduos tem sido importante para avaliar o impacto das intervenções nos mais diversos serviços de saúde. Esta pesquisa teve por objetivo analisar a QV de usuários de drogas internados para tratamento em uma instituição pública de saúde na cidade de Manaus. Trata-se de pesquisa quantitativo-descritivo, de corte transversal, com 52 pacientes internados para tratamento no Centro de Reabilitação em Dependência Química Ismael Abdel Aziz (CRDQ). Foram utilizados o instrumento SF-36 e questionário sócio demográfico, aplicados em dois momentos distintos. Os dados foram analisados através dos programas estatísticos Excel 2010 (Microsoft Office Enterprise) e Statistic Package for the Social Sciences (SPSS), versão 17.0. Evidenciou-se predomínio de homens solteiros, entre 18 a 27 anos. Relataram ter o oxi como droga de dependência, seguido da cocaína, consumidos todos os dias, há pelo menos 2 anos. Referiram possuir familiar usuário de drogas, sendo os irmãos os mais citados. A QV no início do tratamento apresentou-se prejudicada, com baixos escores nos componentes físico (M=60) e (DP=17,23) e mental (M=49) e (DP=17,63). Contudo, após três meses de tratamento houve melhora significativa nos escores dos referidos componentes, para (M=88,6), (DP=10,85) e (M=82,2), (DP=16,72) respectivamente. Destacaram-se ainda os domínios capacidade funcional (M=69), (DP=18,05) e vitalidade (M=58,8), (DP=20,04), com baixos escores iniciais. Apresentando, contudo, escores mais elevados ao final do tratamento, sendo (M=95,3), (DP=9,54) e (M=86,8), (DP=13,58), respectivamente. Concluiu-se que as intervenções terapêuticas realizadas pela equipe multiprofissional contribuíram para a melhora na percepção de QV dos pacientes, bem como na adesão ao tratamento.