Análise do desempenho de tecnologias alternativas para rastreio de lesões precursoras e de câncer invasivo de colo de útero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sena, Alysson Bastos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7314203253334789
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HPV
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8094
Resumo: A infecção pelo Papillomavírus humano (HPV) é comum entre as mulheres sexualmente ativas e a persistência viral pode provocar lesões intraepiteliais que podem progredir para o câncer de colo de útero (CCU). Em mulheres do Estado do Amazonas o CCU ocupa o primeiro lugar entre os tipos de câncer resultando em 288 óbitos no ano de 2018 por esta neoplasia. A autocoleta de material cervical seguida de testes de detecção do HPV pode ser uma alternativa para as mulheres em situação de isolamento, que tenham baixo ou nenhum acesso aos serviços de saúde na tentativa de aumentar a cobertura e a eficiência do rastreio. Este estudo analisou tecnologias alternativas com uso de dispositivos de autocoleta Coari® (Kolplast) e SelfCervix® (Ziel Biosciences) seguido de análises moleculares por dois ensaios PCR convencional PGMY9/11 genérico e PCR em tempo Real para HPV16 e HPV 18. Foram estudadas 218 mulheres que apresentavam neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou mais avançado (NIC2; NIC3 ou CCU) com resultado confirmado por exame histopatológico, que se apresentam para iniciar o tratamento na Fundação CECON. Os dois dispositivos tiveram um nível de aceitação superior aos de outros países considerando pacientes em condições de enfermidade. Foi recomendado a utilização em rastreio cervical por 98,2%. das pacientes que utilizaram. Em todas as lesões inclusive CCU predominou a faixa de 35>45 anos e 62,4% foram positivas para HPV de acordo com a metodologia disponível. Todos os dispositivos foram viáveis e validados pois conseguiram independente da forma de coleta e fatores sociodemográficos a presença de DNA humano o demonstra a capacidade do dispositivo em captar células cérvico vaginais.