Percepção ambiental e sustentabilidade de agricultores familiares nas localidades dos lagos do Paru e do Calado, Manacapuru/Am
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias BR UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2541 |
Resumo: | O objetivo do estudo foi analisar a percepção ambiental dos agricultores familiares sobre a sustentabilidade da produção agrícola familiar na localidade dos Lagos do Paru e do Calado, Manacapuru, estado do Amazonas, Brasil. Foi adotada na pesquisa a abordagem sistêmica que propõe uma abordagem multidisciplinar e multirreferencial para a construção do conhecimento. O método empregado foi o estudo de caso, combinando várias técnicas: diário de campo, observação simples, entrevistas semi-estruturadas focalizadas e reunião com grupo focal de adultos. A análise dos dados evidenciou que os agricultores familiares da localidade têm em seu sistema de produção características diversificadas na utilização dos recursos naturais, tais como acesso a diferentes unidades de paisagens (mata, terra firme, restinga, lago e rio) e componentes do sistema produtivo (extrativismo animal e vegetal, capoeira, roça, cultivo, sítio e criação). Pode-se observar, a partir da percepção dos agricultores sobre o ambiente, que desenvolveram estratégias de conservação, categorizadas como: conservação da mata (36,7%); lagos/rio (36,7%); mata ciliar (14,3%) e araçazal (12,2%). Além disso, foram identificados os fatores que impactam negativamente a paisagem: pressão externa (37,8%), aumento da população (27 %), fazenda/gado (18,9%) e olaria (16,2%), esses fatores comprometem a conservação ambiental na localidade. A partir dos dados levantados foram construídos os indicadores de sustentabilidade: i) organização social, ii) mitos e símbolos, iii) acesso a diversidade das unidades de paisagem para os cultivos agrícolas e para o extrativismo, iv) pluriatividade e v) adaptabilidade para entender as relações (sociais, econômicas) entre esses agricultores familiares e o ambiente. Assim, ficou constatado que os agricultores familiares percebem que o processo de modificação da paisagem promove alteração nas estratégias de conservação ambiental, comprometendo a sustentabilidade das unidades de produção agrícola |