Os israelitas do novo pacto universal: territorialidade religiosa na fronteira Brasil/Peru
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9585 |
Resumo: | A pesquisa da qual resultou esta Tese tem o objetivo de estudar a noção de territorialidade, ou melhor, territorialidade religiosa, para compreender pontos de estabelecimento e mobilidade religiosa dos membros da Associação Evangélica da Missão Israelita do Novo Pacto Universal, na cidade de Benjamin Constant. Partindo de uma composição de traços diacríticos – retirados da bíblia – que esses indivíduos dão a seus corpos enquanto marcadores sociais concebidos por meio de um caminhar através dos vários territórios religiosos das ditas “religiões do livro”. Encontrando na fronteira entre Peru, Brasil e Colômbia, a ‘Terra Prometida’. Local esse onde poderão viver plenamente sua fé, esse local é a Amazônia, tida como o ‘Paraíso na Terra’, a completude e o ápice que um ser humano pode alcançar do Divino, através da participação nas ‘Festas Religiosas’, que são promovidas nas comunidades e entre as comunidades, espalhadas as margens do rio Solimões e Javari. Ao longo dessa Tese me propus pesquisar como operam esses sujeitos, como o espaço da fronteira é alargado, por meio das de um ‘Território de circulação’. Observando neste novo momento como o movimento desses sujeitos pode ser trabalhado, como essa territorialidade religiosa ou território de circularidade, como veremos à frente, usam os elementos que compõem a identidade de seus membros e a própria religião em si, na construção de novos espaços. Através deste processo, veremos como se constroem as identidades e os territórios baseados nos elementos religiosos, características predominantes em sua formação social. Isso nos ajudará a entender como nesse novo contexto geográfico, a Amazônia, ou nos vários contextos pelos quais já passaram até chegar à região de fronteira, mais precisamente, nos revelam as mudanças ocorridas após a chegada e a conquista dos espaços físicos e imaginados nessa região de fronteira Brasil e Peru. Dentro desse horizonte, como se desenvolveu a concepção de deslocamento e circularidade, através dos relatos de seus atores no decorrer dos anos em que estive em campo conversando e participando da vida desses sujeitos, descrevendo como desenvolveram novos laços e redistribuições tanto no campo cultural como no espaço das cidades de fronteira. Qual a contribuição desses sujeitos na consolidação dos espaços do sagrado. |