Trabalho informal e redes sociais: os camelôs da Praça da Matriz no centro de Manaus
Ano de defesa: | 2009 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3374 |
Resumo: | Esta investigação é norteada por três marcos direcionais: o primeiro deles diz respeito ao conhecimento da realidade que cerca os atores sociais do entorno da Praça da Matriz, em Manaus, cujo principal meio de vida é extraído de ocupações informais; um segundo marco direcional está na tentativa de entender a instituição deste espaço como escolha racional e que leva a tessitura de laços fortes e fracos entre os próprios indivíduos e os grupos que se formam, as organizações privadas e representativas e a regulação do poder público sobre esta configuração; finalmente, o terceiro marco reside na identificação, dentro do processo de interação dos atores, dos nós que surgem formando uma rede específica e produzindo novas dimensões para a abordagem teórica e da práxis de um contexto de integração precária e contraditória. De outro modo, temos a intensão esboçar os principais argumentos teóricos da metodologia da análise de redes sociais que seguimos como marco metodológico desta investigação. Nosso foco é ocupação desenvolvida por camelôs e todos os desdobramentos de sua interação com outras ocupações que se configuram no cenário desta pesquisa. A possibilidade de discutir com outros segmentos da sociedade que o uso da via pública por essas ocupações promove de certa forma uma desfiguração e desordenamento do espaço urbano não será descartada. Finalmente, trouxemos para o debate e a crítica a situação do microemprecário da Praça da Matriz e de sua rede social enquanto configuração de uma tessitura de precariedades pode muito bem ser referenciada por uma discussão sobre o seu modus operanti de inclusão social no contexto da construção da modernidade na sociedade brasileira. |